Espanha é o país que mais faturou com transferências internacionais

  • Por EFE
  • 13/09/2017 11h17
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EFE Dembélé foi a contratação mais cara feita no futebol espanhol nesta janela de transferências

A Espanha é o país que mais faturou com transferências internacionais na última janela do mercado, com um total de US$ 752,3 milhões (R$ 2,342 bilhões), enquanto a Inglaterra foi o que mais gastou, com US$ 1,397 bilhão (R$ 4,349 bilhões) e a França o que registrou o maior crescimento mundial em despesas por contratações.

Estes dados são apresentados no relatório da Fifa divulgado nesta quarta-feira (13) sobre o mercado de contratações nos países dos cinco principais campeonatos nacionais da Europa – Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália – durante o período compreendido entre os dias 1º de junho e 1º de setembro.

O documento destaca que entre essas datas foram concretizadas 7.590 contratações internacionais no mundo inteiro, com uma despesa de US$ 4,709 bilhões, número que reflete que os clubes gastaram em apenas três meses quase a mesma quantia que durante todo o ano de 2016 (US$ 4.790 bilhões).

Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália foram os países que protagonizaram o maior número de operações, com 21,2% do total de contratações, que equivale a 77,9% da despesa global.

Esses cinco países estabeleceram um novo recorde ao somar 1.608 contratações (6,2%), com uma despesa de US$ 3,666 bilhões (31,7%). Essa despesa é quase três vezes maior que a de 2012, quando desembolsaram US$ 1,243 bilhão.

Segundo os dados da Fifa por países, a Espanha é “o único país dos cinco grandes que finalizou o verão com um saldo líquido positivo e com o maior faturamento, US$ 752,3 milhões, enquanto os clubes ingleses foram os que mais gastaram. O investimento (na Inglaterra) chegou a US$ 1,397 bilhão, mais que o dobro de qualquer outro país.

A França teve o maior crescimento mundial em despesas em transferências internacionais, com um investimento de US$ 604,1 milhões (R$ 1,881 bilhão) feito pelos seus clubes. A cifra representa um aumento de 250% em comparação com o verão passado e de 191% a respeito do total anual de 2016.

Para a Fifa, “o aumento constante do número de transferências internacionais pode ser atribuído ao aumento no número de clubes que participam do mercado internacional de transferências”.

O relatório afirma que “o aumento de despesas se deve a dois fatores: o aumento do número de clubes que participam de transferências e o aumento no valor médio de despesa destes clubes, que cresceu de US$ 14,5 milhões há cinco anos para US$ 21,4 milhões neste verão”.

O documento, elaborado com os dados de todas as transações registradas pelos mais de 6,5 mil clubes profissionais no International Transfer Matching System (ITMS), também informa sobre detalhes como os tipos de transferência, origem e destino, nacionalidade e idade média dos jogadores, além de comparações históricas.

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