Evair vê gols de Borja na internet, gosta e pede calma: “ninguém esquece de jogar”

  • Por Jovem Pan
  • 24/08/2017 12h17 - Atualizado em 24/08/2017 12h22
Montagem sobre fotos Ídolo alviverde, Evair ainda acredita no sucesso de Miguel Borja com a camisa do Palmeiras

De cabeça. De pé direito. De perna esquerda. De fora da área. De pênalti. De voleio. Evair se impressionou com o arsenal de gols marcados por Miguel Borja em 2016. Foi um vídeo na internet que fez o eterno camisa 9 palmeirense ganhar doses extras de paciência com o atacante colombiano, autor de 39 gols pelo Atlético Nacional na temporada passada e de apenas sete com o Palmeiras em 2017.

“Não houve um erro de avaliação do Palmeiras, porque se você for pegar os times pelos quais o Borja passou, os gols que ele fez nesses últimos anos… Se você fizer uma pesquisa rápida na internet e assistir aos gols do Borja, vai ver gol de peixinho, de perna direita, de perna esquerda, de pênalti, de tudo quanto é jeito… Então, qualidade ele tem”, afirmou o ídolo alviverde, em entrevista exclusiva a Marcio Spimpolo que vai ao ar no próximo Plantão de Domingo, na Rádio Jovem Pan.

Contratado por R$ 35 milhões no início do ano, Borja chegou ao Palmeiras com status de estrela e o peso de ter sido eleito o melhor jogador das Américas em 2016. O início do colombiano no Brasil foi bom, com dois gols em menos de 90 minutos, mas, desde então, o desempenho do atacante despencou. Foram apenas cinco gols em 30 partidas e a confirmação de que, hoje, ele é reserva absoluto de um time que já foi eliminado de Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Libertadores.

Para Evair, Borja necessita de mais tempo de adaptação. O Matador destacou que, na Colômbia, o atacante de 24 anos era menos exigido que no Brasil. Por isso, segundo Evair, é natural que Borja ainda não tenha entrado no ritmo do futebol pentacampeão mundial.

“Eu acho que é uma situação que o Guerra também passa. Lá na Colômbia, eles jogavam 30 partidas de alto nível por ano. Aqui, são 50, 60. Requer um tempo de adaptação. Ninguém esquece de jogar futebol de uma hora para outra. Ele veio para resolver e substituir um jogador que já era ídolo do Palmeiras, o Gabriel Jesus. Então, a dificuldade é grande. É preciso ter paciência”.

Curiosamente, há três meses, em entrevista exclusiva à Rádio Jovem Pan, o ex-técnico do Palmeiras Eduardo Baptista usou argumento semelhante ao de Evair para explicar a demora na adaptação de Miguel Borja ao futebol brasileiro. Assista aqui!

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