Falta de pontaria marca início da seleção brasileira na Copa América; veja números

EFE A seleção brasileira tem um baixo aprovei

O Brasil chutou 16 vezes, mas só acertou o alvo em uma vez e saiu de campo com um amargo 0 a 0 com a Venezuela, na noite da última terça-feira (18), em partida disputada pela 2ª rodada da Copa América, na Arena Fonte Nova. A falta de precisão nas finalizações, inclusive, é um fator recorrente da seleção brasileira nesta edição do torneio sul-americano.

Diante da Vinotinto, conforme estatísticas do site Footstats, os comandados de Tite dominaram a posse de bola (67,7%), trocaram mais que o dobro de passes em relação ao adversário (642 a 238) e chutaram quatro vezes a mais que os venezuelanos (16 a 4).

Tudo isso não foi o suficiente para vazar a meta de Fariñez, goleiro da seleção venezuelana. Isso porque o Brasil só acertou o alvo uma vez, enquanto a Venezuela teve duas finalizações certas no jogo inteiro.

A falta de pontaria também foi vista na vitória por 3 a 0 contra a Bolívia, na primeira rodada do campeonato. Na ocasião, o Brasil chutou 19 vezes, apenas cinco acertaram o alvo. Naquele embate, porém, Coutinho desencantou no segundo tempo e abriu o caminho para um triunfo tranquilo.

O baixo aproveitamento nos arremates foi justificado pelo treinador da seleção brasileira em entrevista coletiva após o empate de ontem. Para Tite, pesou o “nervosismo” dos jogadores, que não tiveram a calma necessária para marcar.

“Não tivemos a qualidade que nós buscamos. Depois, ficamos apressados demais, ansiosos demais. Isso fica traduzido nas jogadas em que você força e erra. As finalizações ficam imprecisas, o time passa a arriscar pouco”, comentou.

Agora, o Brasil terá pela frente o Peru, no sábado (22), na Arena Corinthians, no último confronto da fase de grupos da Copa América. O empate basta para os anfitriões garantirem a vaga nas quartas de final.