Fórmula 1 terá mudanças para contenção de gastos no pós-pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2020 18h00
Victor Eleutério/Estadão Conteúdo F1 Medidas foram criadas para conter danos causados pela crise do coronavírus

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que promoverá mudanças nas próximas temporadas, tanto nas normas técnicas, quanto na competição, a fim de minimizar os danos causados pela crise causada pelo novo coronavírus, incluindo um limite orçamentário e monopostos que serão mais pesados.

Segundo a organização, o novo teto de gastos evitaria que as equipes mais fracas fossem prejudicadas, o “congelamento” de componentes e um sistemas de “fichas” que limitam o desenvolvimento se destacam entre as mudanças na principal categoria do automobilismo em seu regulamento esportivo, técnico e financeiro. As medidas foram aprovadas com o apoio de todas as equipes, na reunião do Conselho Mundial do Esporte a Motor realizada nesta quarta-feira por videoconferência, e valerão até 2022.

Quanto aos regulamentos técnicos, chassi, caixa de câmbio e outros componentes mecânicos não poderão ser alterados neste ano nem em 2021. Um sistema de ‘tokens’ foi projetado para limitar as modificações, de acordo com as necessidades específicas de cada parte interessada.

Essa temporada, cujo novo calendário ainda não foi oficializada, inclui limites na evolução da unidade de potência, enquanto que para o próximo está previsto simplificar o assoalho e aumentar o peso dos monopostos, que terão um mínimo de 749 quilos.

Quanto ao regulamento desportivo, ainda em 2020 serão criadas regras para o recebimento de torcedores, para definir quais eventos poderão ser realizados com ou sem público. Os regulamentos sobre uso de pneus também vão mudar. Estão previstos menos testes aerodinâmicos e restrições nos testes da unidade de potência para economizar custos.

Até 2021, serão feitas mais reduções nos testes aerodinâmicos e até 2022 uma série de importantes aspectos específicos do regulamento estão estabelecidos, incluindo o toque de recolher, restrição do número de peças de um carro e exames mais minuciosos no chamado parque fechado.

As alterações estão integradas no regulamento técnico de 2022 aprovado pelo Conselho Mundial, em 30 de março deste ano, e serão revistas durante 2020 e 2021, segundo anúncio feito pela FIA.

* Com EFE

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