Após torcida do River atacar ônibus do Boca, final da Libertadores é adiada em uma hora
Na chegada ao Monumental de Núñez, em Buenos Aires, para a disputa do segundo jogo da final da Libertadores da América, o ônibus do Boca Juniors foi atacado por parte da torcida do River Plate. O episódio fez com que a Conmebol adiasse em uma hora o início do duelo, que agora começará às 19 horas (de Brasília).
O ônibus com os jogadores do Boca Juniors foi alvo de pedradas e do suposto arremesso de um artefato que continha gás de pimenta vindos da torcida do River. Alguns atletas foram atingidos por estilhaços de vidro, caso de Pablo Pérez.
Além disso, outros atletas também foram vítimas dos efeitos do gás de pimenta supostamente vindo da torcida do River Plate, como Carlitos Tevez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário do Monumental de Núñez.
Dirigente do Boca Juniors pediram o adiamento da partida, enquanto o comando do River Plate trabalha com a ideia de que o duelo irá acontecer e já liberou a escalação oficial para o segundo jogo da final da Libertadores, que agora começará às 19 horas.
Membros da Conmebol e dos clubes envolvidos na decisão se reuniram para tomarem uma decisão sobre a partida, decidindo pelo adiamento do seu início.
Assim como ocorreu no jogo de ida da final, o duelo deste sábado tem torcida única, expediente adotado há alguns anos em clássicos do futebol argentino por questões de segurança. O primeiro confronto, no estádio de La Bombonera, terminou empatado em 2 a 2.
Em 2015, o confronto entre Boca Juniors e River Plate pelas oitavas de final da Libertadores também ficou marcado por incidentes extracampo. No intervalo do jogo de ida no estádio de La Bombonera, quando o placar era de 0 a 0, jogadores do River foram atacados por um gás tóxico na ida ao vestiário. A Conmebol, então, eliminou o Boca do torneio.
Com informações de Agência Estado
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