Cavani aconselha Neymar: ‘Na vida, muitas vezes é melhor respirar e pensar’
No Brasil para a disputa da Copa América, o atacante uruguaio Edinson Cavani não se absteve de falar sobre Neymar, seu colega no Paris Saint-Germain, que está passando por um momento difícil. Nos últimos dias, o brasileiro se lesionou gravemente no tornozelo direito e sofreu uma acusação de estupro.
“Falava com Neymar enquanto estava na França, mas neste momento não falei com ele. Sabemos de tudo que está passando. Acredito que na vida muitas vezes é melhor respirar e pensar o que está acontecendo. A partir dai, pensar nas soluções. É um momento difícil, ele tem carisma, capacidade para seguir. Espero que ele se recupere. Que deixe o que passou para trás”, afirmou.
A seleção do Uruguai enfrentará o Chile, nesta segunda-feira, em um dos estádios que mais traz boas lembranças para a Celeste. O Maracanã é um lugar histórico para o futebol do país, pois em 1950 o título da Copa do Mundo foi conquistado no local com uma vitória de virada por 2 a 1 sobre o Brasil. Centroavante do time atual, Cavani revelou fascínio por poder jogar em um lugar tão importante.
“Na história do país, quando se fala em Maracanã, creio que dá um sentimento particular. Os meninos de hoje não sabem tanto, mas nós sabemos como foi esse momento. É um luxo atuar neste estádio com a camisa do Uruguai. O nosso país respira futebol. Nesse momento não tem cores ou política, apenas a seleção. Tem outros momentos da nossa história que são bons, mas esse é um dos que mais marca. É importante, um momento especial”, disse.
Ao contrário do companheiro de ataque Luis Suárez, que criticou bastante o estado ruim dos gramados dos estádios da Copa América, Cavani disse não se importar com isso. “No futebol, acredito que quando o campo está feio, é para os dois times. Não sei o quão melhor pode ser o time com um gramado em melhor qualidade. Estamos falando de estádios em que se jogam campeonatos bons. Nunca coloco a culpa nos estádios. Estamos jogando em bons locais e campos. Para todos é igual”, finalizou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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