Daniel Alves distribui autógrafos e tem rotina sem privilégios em presídio na Espanha
Veículos de informação da Espanha revelaram como está sendo o dia a dia do ídolo do Barcelona no Centro Penitenciário Brians 2
Preso de maneira preventiva após ser acusado de agressão sexual, Daniel Alves tem uma rotina sem privilégios no Centro Penitenciário Brians 2, localizado em Barcelona, na Espanha. De acordo com o jornal espanhol “El Periódico”, o lateral está dividindo a cela com um brasileiro e tem um dia a dia comum. Segundo a publicação, o atleta da seleção brasileira acorda às 8 horas, toma seu café da manhã e vai ao pátio interagir com outros detentos. Às 13 horas, o veterano volta ao refeitório para almoçar e se alimenta de pratos nada sofisticados, como macarrão, carnes e frutas. Em seguida, o jogador com passagens por Barça, PSG e Juventus volta à cela, retornando ao pátio apenas às 17h. Duas horas depois, ele janta e fica livre para transitar pelo espaço comum até as 21h. Todos são obrigados a dormir às 23 horas. A única diferença de Dani Alves para os demais detidos, conforme apuração da emissora “Telecinco”, é o assédio. Jogador com mais títulos na história do futebol, o baiano vem distribuindo autógrafos para os presos. Confinado por 14 anos, um homem conseguiu a liberdade e disse à TV que o astro do futebol assinou sua camisa. Sobre a acusação de estupro, no entanto, o ex-presidiário preferiu não se aprofundar. “Aquele cara tem muitos milhões, pode sair com quem quiser. Embora também possa perder a cabeça”, comentou.
Daniel Alves está preso desde a sexta-feira passada e não tem direito a fiança. Acusado de ter agredido e abusado de uma mulher de 23 anos, em 30 de dezembro do ano passado, em uma balada na Catalunha, o jogador foi pego em contradições. Em um primeiro momento, o ídolo do Barcelona alegou não conhecer a jovem. Depois de imagens das câmeras de segurança da boate mostrarem o atleta com a mulher, ele afirmou que o ato sexual foi consensual. Em depoimento, entretanto, a suposta vítima diz que recebeu socos na cabeça e foi estuprada pelo ex-jogador do Pumas, de 39 anos. À juíza, ela também disse que não querer ser indenizada financeiramente. A defesa do futebolista, por sua vez, busca reverter a prisão para algo mais brando, como a proibição de deixar o país, recolhimento dos passaportes ou o estabelecimento de uma fiança. Uma das alternativas é recorrer às instâncias superiores. O jogador nega a acusação de estupro.
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