Daniel Alves distribui autógrafos e tem rotina sem privilégios em presídio na Espanha

Veículos de informação da Espanha revelaram como está sendo o dia a dia do ídolo do Barcelona no Centro Penitenciário Brians 2

  • Por Jovem Pan
  • 26/01/2023 13h02 - Atualizado em 26/01/2023 13h51
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Josep LAGO / AFP Daniel Alves no Barcelona Daniel Alves está preso na Espanha desde o dia 20 de janeiro de 2023

Preso de maneira preventiva após ser acusado de agressão sexual, Daniel Alves tem uma rotina sem privilégios no Centro Penitenciário Brians 2, localizado em Barcelona, na Espanha. De acordo com o jornal espanhol “El Periódico”, o lateral está dividindo a cela com um brasileiro e tem um dia a dia comum. Segundo a publicação, o atleta da seleção brasileira acorda às 8 horas, toma seu café da manhã e vai ao pátio interagir com outros detentos. Às 13 horas, o veterano volta ao refeitório para almoçar e se alimenta de pratos nada sofisticados, como macarrão, carnes e frutas. Em seguida, o jogador com passagens por Barça, PSG e Juventus volta à cela, retornando ao pátio apenas às 17h. Duas horas depois, ele janta e fica livre para transitar pelo espaço comum até as 21h. Todos são obrigados a dormir às 23 horas. A única diferença de Dani Alves para os demais detidos, conforme apuração da emissora “Telecinco”, é o assédio. Jogador com mais títulos na história do futebol, o baiano vem distribuindo autógrafos para os presos. Confinado por 14 anos, um homem conseguiu a liberdade e disse à TV que o astro do futebol assinou sua camisa. Sobre a acusação de estupro, no entanto, o ex-presidiário preferiu não se aprofundar. “Aquele cara tem muitos milhões, pode sair com quem quiser. Embora também possa perder a cabeça”, comentou.

Daniel Alves está preso desde a sexta-feira passada e não tem direito a fiança. Acusado de ter agredido e abusado de uma mulher de 23 anos, em 30 de dezembro do ano passado, em uma balada na Catalunha, o jogador foi pego em contradições. Em um primeiro momento, o ídolo do Barcelona alegou não conhecer a jovem. Depois de imagens das câmeras de segurança da boate mostrarem o atleta com a mulher, ele afirmou que o ato sexual foi consensual. Em depoimento, entretanto, a suposta vítima diz que recebeu socos na cabeça e foi estuprada pelo ex-jogador do Pumas, de 39 anos. À juíza, ela também disse que não querer ser indenizada financeiramente. A defesa do futebolista, por sua vez, busca reverter a prisão para algo mais brando, como a proibição de deixar o país, recolhimento dos passaportes ou o estabelecimento de uma fiança. Uma das alternativas é recorrer às instâncias superiores. O jogador nega a acusação de estupro.

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