Familiares, companheiros de time e irmão de Higuaín homenageiam Sala em velório
O velório de Emiliano Sala aconteceu neste sábado (16), em Progreso, cidade argentina onde ele nasceu. Familiares, amigos, companheiros de time e o irmão de Gonzalo Higuaín, Nicolás, compareceram para dar o último adeus. O corpo do jogador, que morreu após acidente aéreo, será cremado.
Nicolás é ex-representante de Sala e falou com a imprensa: “Emiliano era uma pessoa muito boa, tranquila, te dava tudo, era um menino extraordinário. A verdade é que a gente vê o desenrolar de toda a história e se pergunta ‘por quê?’. Ele fez todo o possível para ajudar a família e fazer uma carreira digna como jogador”.
Também estão em Progreso autoridades e jogadores do Cardiff, clube que tinha pagado 17 milhões de euros para contar com o atacante, e Nantes, pelo qual viveu a melhor fase da carreira, além de outras personalidades do futebol.
Prefeito de Progreso, Julio Muller, afirmou que a cidade inteira está lamentando o ocorrido: “é duro demais o que estamos vivendo. Uma cidade inteira que está mal. O Emi a partir de hoje vai estar todos os dias conosco. Longe de ser uma despedida, é, na verdade, as boas-vindas. Faz 20 dias que a cidade está diferente, está parado. Situações muito diferentes das quais vivemos desde que, em determinado momento, começamos a pedir para que o corpo aparecesse porque precisávamos. Assim que vimos a notícia, não queríamos que fosse o Emi, mas nós queríamos uma coisa, e o destino, outra”.
O corpo de Sala chegou nesta sexta-feira à Argentina, com parte de sua família, que estava na França durante a busca dos destroços do avião que desapareceu no canal da Mancha no último dia 21.
“Ele é daqui (Progreso), é uma parte nossa e da nossa história. Nasceu, cresceu e andou de bicicleta por estas ruas”, relatou Mirta Taffarel, tia do atacante.
Mirta quer que a queda do avião no qual Sala viajava de Nantes, na França, para Cardiff, no País de Gales, seja esclarecida. O piloto David Ibbotson, que era a única outra pessoa na aeronave, continua desaparecido. “Gostaria de encontrar um responsável, alguém que me diga como isso aconteceu, mas só a fatalidade parece que nos levou a isso”, afirmou.
Os que o conheciam de perto lembrarão Emiliano “com muito carinho e muita dor”, segundo a tia, que recordou também que o sobrinho sonhava representar a Argentina.
Com EFE
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