Governo da Rússia nega compra de votos em escolha da sede da Copa de 2018

  • Por Jovem Pan
  • 07/04/2020 11h17
Reprodução Cerimônia da Copa do Mundo de 2018, realizada na Rússia

O governo da Rússia negou, nesta terça-feira (7), que tenha acontecido qualquer pagamento em troca de votos no país, durante o processo de escolha da sede da Copa do Mundo de 2018, conforme aponta documento do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que se tornou público ontem.

“Vimos as informações pela imprensa e não entendemos do que estão falando. A Rússia obteve o direito de receber o Mundial de forma absolutamente legal. Isso não tem nada a ver com suborno algum. Negamos categoricamente”, afirmou o porta-voz da presidência, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva.

O Departamento de Justiça dos EUA acusou de maneira nominal dirigentes de terem recebido dinheiro para votar na Rússia, como sede da Copa de 2018, e no Catar, para o Mundial de 2022. O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira é um dos citados, como tendo recebido propina para escolher o país asiático.

O documento de 70 páginas aponta que o ex-vice-presidente da Fifa e antigo líder da Concacaf, Jack Warner, como tendo recebido US$ 5 milhões, para votar na Rússia, que desbancou as candidaturas conjuntas de Portugal e Espanha, e Bélgica e Holanda, além da apresentada pela Inglaterra.

*Com EFE

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