Investigação sobre morte de Sala analisa se licença do piloto era legal
A investigação do acidente do avião monomotor no qual o atacante argentino Emiliano Sala morreu está centrada na validade da licença do piloto, David Ibbotson. Segundo o relatório preliminar publicado nesta segunda-feira pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB), Ibbotson contava com uma licença de piloto particular para o Reino Unido e os Estados Unidos, que seria ilegal para o que ele praticou na noite da tragédia.
Esse tipo de credenciamento não permite ao profissional pilotar voos em troca de remuneração. Mas segundo o relatório, Ibbotson realizou viagens anteriormente em tarifas de despesas compartilhadas. As bases com as quais o traslado de Sala foi contrato não foram esclarecidas.
O AAIB disse que ainda não foi possível estabelecer quantas horas de voo o piloto havia feito recentemente, já que o seu diário e livro de voo foram perdidos no acidente. Além disso, o relatório revela que o Piper PA-46 Malibu no qual os dois viajavam, encontrado no fundo do mar perto da ilha de Guernsey, foi achado em um estado “muito danificado”, dividido em três partes.
O avião em que o jogador de 28 anos viajava desapareceu em 21 de janeiro quando sobrevoava o Canal da Mancha, indo de Nantes (França) à capital do País de Gales.
O corpo de Sala foi encontrado dentro do monomotor no fundo do mar 18 dias após o desaparecimento, enquanto Ibbotson, de 59 anos, continua desaparecido. A família do piloto arrecadou 250 mil libras (R$ 932,6 mil) através de financiamento coletivo para continuar as buscas.
Com EFE
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