Marcelo: ‘Sempre que falo com Roberto Carlos fico nervoso, ele é meu ídolo’
O lateral do Real Madrid Marcelo, e o ex-zagueiro italiano Fabio Cannavaro, aproveitaram o tempo livre durante o isolamento para uma live no Instagram. Durante o bate papo, o brasileiro falou sobre Roberto Carlos, sua relação com as jovens promessas brasileiras que atuam no merengue e como tem passado a quarentena.
Recentemente, Roberto Carlos afirmou em entrevista que sempre soube que lateral despontaria como um dos maiores nomes da posição do mundo. O lateral retribuiu os elogios. “Sempre que falo com o Roberto Caros fico nervoso. É meu ídolo. Desde que comecei a jogar futsal, tive muita atenção nele. Eu ficava pensando como ele subia e descia (ao ataque) com tanta frequência”, disse.
Os elogios não foram apenas para o pentacampeão com a seleção brasileira em 2002. Marcelo também contou como é sua relação com Rodrygo e Vinícius Jr, promessas do futebol brasileiro que já se transferiram para o Real. “Vinícius é explisão total, tem um drible incrível. Dá para ver que ele vem do futsal, com velocidade. Me lembra o Robinho, mas com mais velocidade”, analisa.
Já o Rodrygo “é calmo, sempre calmo”, conta. “Parece que ele joga há dez anos. É inteligente. Eu digo para os dois: ‘não se preocupe, sua hora vai chegar, agora passe a bola para Benzema, que marca os gols, e é isso”, brinca.
Rumores sobre transferência
Segundo o lateral, muitos rumores dão conta de uma possível transferência para a Juventus, mas por hora, ele não quer sair do Real Madrid. “Não quero ir embora e acho que o Madrid não me deixaria. Aqui estou muito bem. Desde que cheguei com a minha família, tenho uma história incrível. Não sei se é verdade que a Juventus me quer, na verdade”, afirmou.
“Ouvi há dois anos que assinei, que usava a camisa da Juve, que não vivia sem Cristiano… As pessoas inventam muitas coisas. Mas acho bom que os torcedores da Juve gostem”, completa.
Quarentena
Muito ativo, Marcelo conta que o isolamento social tem sido um desafio pessoal. “Só saio uma vez por semana com meus quatro cães. As pessoas aqui respeitam muito, mas tem sido muito difícil. Infelizmente, tivemos muitas mortes. Você precisa ficar em casa, sair um pouco quando é possível. Não esperávamos que seria tão duro. O mundo parou e o momento é muito difícil”.
“Dicando em casa, vi o que posso fazer, ficar mais com a minha família, ler livros e fazer meditação, o que nunca tinha feito na vida”, conta.
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