Polônia, Suécia e República Tcheca pedem à Fifa para não jogar na Rússia pela repescagem da Copa

As partidas da repescagem das Eliminatórias estão marcadas 24 (semifinal) e 29 (repescagem final) de março deste ano

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2022 14h14
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Jose Manuel Vidal/EPA/EFE Perto da linha de fundo, o atacante Lewandowski salta em direção aos reservas da Polônia para comemorar seu gol Seleção polonesa tem Lewandowski como protagonista

A guerra entre Rússia e Ucrânia fez com que as confederações de futebol de Polônia, Suécia e República Tcheca emitissem um comunicado, nesta quinta-feira, 24, informando que se recusam a enviar suas seleções para disputar as Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2022 em solo russo. “A escalada militar que estamos observando traz sérias consequências e uma segurança consideravelmente menor para os times de futebol e delegações oficiais do nosso país”, diz a nota assinada pelos presidentes das federações.

As partidas da repescagem das Eliminatórias estão marcadas 24 (semifinal) e 29 (repescagem final) de março deste ano. A Polônia tem jogo semifinal marcado em Moscou contra a Rússia. O vencedor da semi entre Suécia e República Tcheca enfrenta os russos, caso cheguem à final. Desta forna, dirigentes de Fifa e Uefa vão se reunir ainda nesta quinta-feira para responder de forma conjunto ao pedido das seleções.

Leia o comunicado na íntegra:

“Com base no atual desenvolvimento alarmante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, incluindo a situação de segurança, as federações de futebol da Polônia, Suécia e República Tcheca expressam sua firme posição de que os jogos dos playoffs para a qualificação para a Copa do Mundo de 2022 no Catar, agendados para 24 e 29 de março de 2022, não devem ser jogados no território da Federação Russa.

Os assinantes deste apelo não consideram viajar para a Rússia e jogar partidas de futebol lá. A escalada militar que estamos observando traz sérias consequências e uma segurança consideravelmente menor para os times de futebol e delegações oficiais do nosso país.

Portanto, esperamos que a Fifa e a Uefa reajam imediatamente e apresentem soluções alternativas em relação aos locais onde essas partidas dos playoffs que se aproximam podem ser disputadas.”

 

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