Presidente da Fifa condena Superliga: ‘Os clubes terão que lidar com as consequências’

Gianni Infatino declarou apoio à Uefa e disse ser contra o campeonato que fará oposição à tradicional Liga dos Campeões

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2021 10h22
Reprodução/Fifa Gianni Infantino Gianni Infantino é o atual presidente da Fifa

Presidente da Fifa, Gianni Infatino se posicionou contra a fundação da Superliga Europeia na manhã desta terça-feira, 20, durante o Congresso da Uefa, que está sendo realizado em Montreux, na Suíça. Além de reprovar com veemência a criação de um campeonato com 15 dos clubes mais ricos do mundo com vaga fixa, o líder do futebol mundial também afirmou que os participantes terão que “lidar com as consequências”, sem especificar qual tipo de punição a entidade máxima pode aplicar. “Só podemos desaprovar veementemente uma Superliga que é uma coisa fechada, uma separação das instituições atuais, das ligas, das federações, da Uefa e da Fifa. Sem dúvida alguma da desaprovação da Fifa. Apoio total à Uefa”, disse o mandatário. “Se alguns escolherem ir pelo próprio caminho, então terão de viver com as consequências da sua escolha. São responsáveis pela sua escolha. Concretamente, isto significa que ou estão dentro, ou estão fora. Não podem estar meio dentro, meio fora”, completou.

Em comunicado divulgando de forma conjunta, os 12 clubes fundadores da competição – os espanhóis Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid; os ingleses Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham; além dos italianos Internazionale, Juventus e Milan – informaram que o torneio, que fará oposição à Liga dos Campeões, terá mais três times com vagas fixas e mais outros cinco convidados, que se classificarão graças ao desempenho esportivo. A ideia, de acordo com a nota, é começar a competição o “mais rápido possível”. Para Infantino, o modelo é contra o que o esporte preza. “Os acessos e os rebaixamentos são um modelo coroado de sucesso. Esperamos que tudo volte ao normal, que tudo se resolva, mas sempre com respeito, sempre com solidariedade e com os interesses do futebol nacional, europeu e global”, completou o presidente da Fifa.

 

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