River alega ‘desigualdade de condições’ e se recusa a jogar final da Libertadores em Madri
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O River Plate emitiu comunicado oficial no início da tarde deste sábado ratificando a sua posição de não disputar a final da Copa Libertadores da América no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. Na nota, o clube millonario alega que o fato de não poder mandar o jogo na sua casa, o Monumental de Núñez, configura “desigualdade de condições” em relação ao Boca Juniors, uma vez que o rival disputou a partida de ida em seu estádio, La Bombonera.
O River enumera, ainda, mais três motivos para justificar a recusa:
- O clube diz que “as mais altas autoridades do Estado” assumiram a culpa pelos incidentes de uma semana atrás, o que eximiria o River de responsabilidade no caso
- Afirma que “mais de 66 mil torcedores aguardaram pacientemente durante aproximadamente oito horas no sábado e voltaram ao estádio no domingo, sendo-lhes negada a oportunidade de presenciar o espetáculo devido aos custos e distância do palco escolhido”.
- Ressalta que “é incompreensível que o clássico mais importante do futebol argentino não possa ter lugar com normalidade no mesmo país em que, nos dias que correm, acontece a reunião do G20”, sendo que “nem o futebol argentino, nem a Federação pode permitir que um bando de adeptos violentos impeçam a realização do Superclásico no nosso país”.
A decisão de realizar o jogo de volta da final da Libertadores em Madri foi tomada pela Conmebol, em conjunto com a Fifa, e anunciada na última quinta-feira. Apesar da recusa do River, a partida, a princípio, segue marcada para o domingo da semana que vem (dia 9 de dezembro), no Santiago Bernabéu.
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