Simeone despista sobre assumir a seleção argentina: ‘Estou mudando a história de um clube’
Diego Simeone, treinador do Atlético de Madri, foi questionado sobre a possibilidade de assumir o comando da seleção argentina em algum momento da sua carreira, em entrevista ao jornal La Nación, publicada nesta terça-feira (25). O técnico, no entanto, despistou e afirmou que pretende focar no trabalho que faz há sete anos no time espanhol.
“Tudo pode acontecer, isso é claro. A questão não é simples de acontecer, porque se dependesse apenas do emocional, não haveria dúvidas. Nenhuma! Mas não é apenas emocional. Claro, alguém que lê esta entrevista pode dizer: ‘mas como, se o emocional é a coisa mais importante’. E eu digo que depende, vamos ver. Quando eu coloco apenas o emocional, eu digo a mim mesmo ‘como eu não posso pegar, eu adoraria’. Começa o hino, vejo a camisa e sinto-me sempre perto, sempre. Agora, demorei muito para me posicionar em um clube”, afirmou.
“Estamos mudando a história nestes sete anos e meio que estamos, porque parece que ninguém vê isso. Mas não estamos trabalhando apenas para nos tornar campeões, estamos mudando a história de um clube, o que é muito mais importante”, continuou Simeone.
Comandada por Lionel Scaloni, a seleção argentina passou aos “trancos e barrancos” na primeira fase da Copa América. Desta forma, a imprensa local já cogita outros nomes para substituir o atual treinador da Albiceleste. Simeone, por sua vez, tratou de ressaltar o trabalho que faz no Atlético de Madri.
“Para mudar a história de um clube, você tem que vencer, eu tenho isso claro. Porque caso contrário, não altera. Nestes sete anos e meio, ganhamos sete títulos, e perdemos três finais, sendo duas da Champions! E outra, uma Supercopa da Espanha que perdemos contra o Barcelona, mas por um gol de visitante. O Atlético de Madrid está começando a se posicionar nos lugares que ocupam Liverpool, Inter, Juventus … E nesse grupo de equipes, em relação a orçamento, ainda ocupamos o 15º lugar”, apontou.
Mesmo assim, Simeone deu pitacos sobre a má fase da seleção e afirmou que é preciso encontrar um modelo de jogo, além de formar uma equipe mais unida e entrosada.
“Não precisamos que todos os jogadores joguem bem, precisamos de jogadores que saibam jogar em equipe.Vamos juntar jogadores que joguem bem? Sim, ok, mas com a ideia de que podem ser compatíveis. E com o objetivo de formar uma equipe. Isso pode ser encontrado, mas a ideia deve ser forte
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