Zidane garante não se sentir ameaçado no comando do Real Madrid
O técnico francês Zinedine Zidane minimizou neste sábado, em entrevista coletiva, as crescentes notícias de descontentamento no Real Madrid, após sequência de resultados negativos no início da temporada, especialmente, pela derrota para o Paris Saint-Germain por 3 a 0, pela Liga dos Campeões.
“Não me sinto questionado pelo clube, pelo contrário. Até o último momento, a busca de todos é por respaldar as pessoas que estão aqui dentro. E, se não estiver respaldado, é melhor sair”, admitiu o comandante, um dia antes da visita ao Sevilla, pelo Campeonato Espanhol.
Zidane garantiu que evitar acompanhar o noticiário e descarta qualquer preocupação com as notícias de que o português José Mourinho, o italiano Massimiliano Allegri, e os espanhóis Raúl e Xabi Alonso estariam na lista de possíveis substitutos.
“Tenho que ler coisas como se eu estivesse fora e não me interessa. Só me interessa o que faço com os jogadores. Aprendi a nunca cruzar os braços e vou seguir trabalhando”, disse o francês.
O técnico, que voltou ao Real Madrid no fim da temporada passada, em substituição ao argentino Santiago Solari, disse já não estar mais preocupado com os desdobramentos do jogo com o Paris Saint-Germain, por causa do compromisso deste fim de semana.
“A mim, interessa o que vamos fazer como time em Sevilha, contra uma boa equipe. Precisamos ir lá e tentar ganhar”, afirmou.
Os repórteres insistiram em falar sobre o jogo com o PSG, na estreia da Liga dos Campeões, e Zidane acabou fazendo um diagnóstico do que aconteceu para que acontecesse o placar negativo de 3 a 0, sem que os comandados sequer chutassem certo no gol.
“Faltou intensidade. Já fomos muito bons e fortes em um estádio difícil, como em Vigo, e em Paris, fomos menos determinados. É preciso tentar ser mais em Sevilha”, explicou.
Questionado sobre ter dado um dia de folga para os jogadores, apesar do resultado na capital francesa, Zidane disse ter ouvido boatos sobre descontentamento da diretoria e se justificou, garantindo ser necessário o descanso do elenco.
“Escutei que o clube estava incomodado pelo dia livre, mas eu olho o todo. Os jogadores também atuam pelas seleções, treinam sempre. Não é questão de merecimento, mas de planejamento. É importante que descansem após sete jogos em 21 dias”, concluiu.
*Com informações da Agência EFE
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