Galiotte não descarta enfrentar Nobre por possível reeleição no Palmeiras

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2017 14h41 - Atualizado em 15/09/2017 19h14
Fábio Menotti/Divulgação/Palmeiras Maurício Galiotte e Paulo Nobre eram aliados, mas não mantêm mais relações políticas no Palmeiras

Ex-aliados, Maurício Galiotte e Paulo Nobre podem, sim, enfrentar-se em uma futura eleição presidencial do Palmeiras. Foi isto, pelo menos, o que o próprio mandatário alviverde indicou em participação exclusiva no Esporte em Discussão desta sexta-feira, na Rádio Jovem Pan.

Questionado sobre se teria intenção de concorrer à reeleição no fim de 2018, Galiotte deu a entender que sim. Em seguida, não descartou nem enfrentar Paulo Nobre no possível pleito.

“Não sei. Pode acontecer”, afirmou. “Mas ainda não discutimos isso. Eleição é só daqui a um ano. Por enquanto, não sei te responder se ele será candidato, até porque também não sei se eu serei candidato. Só te digo que é uma honra muito grande presidir o Palmeiras”.

Maurício Galiotte foi eleito presidente do Palmeiras em dezembro do ano passado. Na ocasião, o então vice alviverde foi lançado por Paulo Nobre e não teve concorrentes no pleito.

Desde então, no entanto, a relação entre os dois se deteriorou, abrindo a possibilidade de um possível enfrentamento em futuras eleições.

Nobre ainda não confirmou se pretende se candidatar no próximo pleito. Internamente, no entanto, comenta-se a possibilidade de ele abrir mão de lançar chapa em 2018 e concorrer apenas em 2020. Neste cenário, o empresário contaria com uma provável reeleição de Galiotte em 2018 para não ter um rival à altura na disputa seguinte – os presidentes não podem emendar três mandatos seguidos no Palmeiras.

Galiotte preferiu não se aprofundar no assunto. “O mandato é de dois anos com possibilidade de apenas uma reeleição. Isso é fato. Se existem outros movimentos, eu não sei dizer. De acordo com o estatuto, eu não posso ter um terceiro mandato. Futuramente, as coisas vão se desenhar… Mas, agora, eu não sei te dizer o que vai acontecer”.

Outra figura política que surge com força no Palmeiras é a de Leila Pereira. A presidente da Crefisa já demonstrou interesse em assumir a presidência do clube, mas só poderia concorrer no pleito de 2022 – uma vez que se tornou conselheira do clube em 2017 e o estatuto diz que só são elegíveis conselheiros com pelo menos quatro anos de cargo.

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