Ginecologista que atendeu Najila prestará depoimento; consulta não havia sido mencionada

  • Por Jovem Pan
  • 26/06/2019 17h43 - Atualizado em 26/06/2019 17h47
Reprodução/SBT A mulher só tinha citado uma consulta com o médico Eduardo Campedelli, especialista em gastroenterologia

O ginecologista que atendeu Najila Trindade quando ela retornou ao Brasil após o suposto estupro de Neymar, André Luiz Malavasi, será ouvido pelos investigadores da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher nesta quarta-feira (26). A consulta causou surpresa nos investigadores, pois ela não havia sido mencionada por Najila no primeiro depoimento.

A mulher só tinha citado uma consulta com o médico Eduardo Campedelli, especialista em gastroenterologia, no dia 21 de maio. O documento cita hematomas e arranhaduras na região dos glúteos. A presença do profissional foi solicitada pelo advogado Cosme Araújo, que assumiu a defesa da modelo na semana passada.

Depoimentos

Na última terça-feira, três pessoas prestaram depoimentos. Um deles foi Fabiano Verardi, amigo de Najila, que foi interrogado por quase três horas, mas saiu sem dar declarações à imprensa. Outro depoimento foi prestado pela médica legista que examinou Najila no dia 31 de maio, quando ela registrou o Boletim de Ocorrência.

O terceiro a depor nesta terça-feira foi Danilo Garcia, ex-advogado de Najila no caso. Ele foi ouvido sobre o sumiço do celular da modelo. Em seu segundo depoimento, ela declarou que ele foi perdido na primeira vez em que esteve na delegacia.

Os novos depoimentos desta semana deram rumos diferentes ao inquérito. No final da semana passada, havia a expectativa de encerramento das oitivas e encaminhamento do relatório final ao Ministério Público. A entrada do advogado Cosme Araújo no caso e com uma nova estratégia de defesa pode exigir a realização de novos depoimentos.

Além disso, as autoridades ainda aguardam imagens da Polícia Judiciária de Paris captadas pelas câmeras de segurança do hotel que mostram o encontro entre Neymar e Najila Trindade. As novas provas ainda não chegaram. Por essas razões, a polícia considera a extensão do prazo de investigações por mais 30 dias.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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