Jorge Jesus é arrogante? Relembre frases polêmicas do treinador do Flamengo

Técnico português minimizou a vitória do Fluminense e afirmou que o rival ‘jogou para não perder’ na final da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca

  • Por Pedro Sciola
  • 09/07/2020 09h39 - Atualizado em 09/07/2020 09h48
Alexandre Vidal, Marcelo Cortes & Paula Reis / Flamengo Jorge Jesus é treinador do Flamengo desde o ano passado

Jorge Jesus, treinador do Flamengo, foi acusado de ser arrogante após a derrota do seu time nos pênaltis para o Fluminense, na final da Taça Rio, na última quarta-feira (8), no Maracanã. O português, entretanto, não sofre tal critica pela primeira vez na carreira. Conhecido por declarações polêmicas, o técnico já foi tachado de metido em outras oportunidades.

No caso da decisão do segundo turno do Campeonato Carioca, Jorge Jesus foi detonado por vários internautas após não reconhecer a superioridade do rival. “Quando se ganha nos pênaltis, é porque teve competência, foi melhor que nós nas penalidades. O Fluminense jogou para isso, para não perder, para não perder por muito. Nas grandes penalidades, que era aquilo que poderia acarretar, e que acarretou, que era melhor”, disse o “gajo”, em entrevista à FlaTV.

Considerado vaidoso para alguns e sincero para outros, o “Mister” coleciona outras declarações consideradas polêmicas. Veja algumas abaixo!

Campeonato Estadual: Se o Flamengo ganhar o Estadual, isso aumenta o meu currículo? No Brasil, sim. Fora do Brasil, zero. Então vou respeitar o Campeonato Estadual. Para mim, não é jogo oficial. Para mim, estes jogos são para preparar a equipe com jogos oficiais.

Classificação para a final da Taça Guanabara: Para nosso adversário era importante ir para a final, ganhar o título. Nós estamos em outro patamar, nossos títulos são outros.

Renato Gaúcho: Eu achei que só poderia responder com trabalho e foi o que eu fiz. O Renato também nunca saiu do Brasil, nunca ganhou um Campeonato Brasileiro. Mas tudo bem. Ele é um treinador querido no Brasil, antes de eu chegar era o número 1.

Vice do Mundial de Clubes: Conseguimos controlar ao máximo aquela equipe do Liverpool, sabendo que uma equipe tinha 80 jogos e a outra tinha 27. Se nós tivéssemos 27 e eles 80, seríamos nós os campeões do mundo. Pesou na prorrogação, como é óbvio.

Comparação com Pedro Álvares Cabral: É com orgulho que recebo essa condecoração. Portugal e Brasil são países irmãos. Claro que não fomos nós, eu e minha equipe técnica, que descobrimos o Brasil, quem descobriu o Brasil foi Pedro Álvares Cabral em 1500, em 22 de abril. Também não fui eu que dei independência ao Brasil, foi Dom Pedro I em 1822, mas fomos nós que em 23 e 24 de novembro conquistamos dois títulos (Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro) e vamos ficar na história do Brasil. Eles de uma maneira, nós de outra.

Mais uma comparação: Vamos ficar sempre ligados, não a nação do Brasil, mas a nação do Flamengo. E a nação do Flamengo são 50 milhões de torcedores. Portanto essa ligação histórica entre Brasil e Portugal vai ficar. Daqui 50 anos eu não estarei mais aqui, mas vão dizer que foi um português que ganhou a Libertadores e o Brasil.

Treinadores brasileiros: O treinador brasileiro está ultrapassado taticamente. Sabe por quê? Porque sempre tiveram grandes jogadores e esses resolviam os problemas táticos sozinhos. Os treinadores brasileiros tinham menos necessidade de criar ideias coletivas. Por causo disso, estão ultrapassados.

Seu trabalho no futebol: Mexi com o Brasil porque tenho uma ideia diferente de olhar para o jogo, aqui, como em qualquer outro lugar no mundo. Eu sou diferenciado se estiver na China, na Inglaterra, em Portugal, agora estou no Brasil.

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