Justiça determina prisão de Dalia López, peça-chave no caso Ronaldinho Gaúcho
A empresária Dalia López, considerada uma peça fundamental no caso de falsificação de documentos que levou Ronaldinho Gaúcho e Assis para a prisão, teve prisão ordenada nesta quarta pela Justiça paraguaia.
Dalia deveria se apresentar a uma audiência para a imposição de medidas, depois de ser acusada pelo Ministério Público de participação no crime de produção e utilização de documentos públicos com conteúdo falso, além de associação para o crime. Ela está foragida desde então.
Advogado da empresária, Álvaro Arias se apresentou hoje ao juiz criminal Lici Sánchez para reiterar o pedido feito na véspera da cliente, para suspender a audiência a fim de evitar uma possível contaminação pelo novo coronavírus. Ela está dentro do grupo de risco por ser hipertensa e ter diabetes Tipo 2.
“Ela é uma pessoa que tem essas duas condições básicas. E se for infectada com esse vírus, terá problemas”, argumentou Arias aos repórteres na entrada do Palácio da Justiça. Ele salientou que Dalia estará em risco se for exposta em audiência, já que o governo decretou quarentena de duas semanas para conter o vírus.
Sanchéz, porém, declarou a empresária à revelia e emitiu um mandato de captura para que ela possa ser levada ao tribunal criminal.
Dalia é identificada pelo Ministério Público como a chefe de uma rede dedicada a facilitar a produção e utilização de documentos de identidade e passaportes com conteúdo falso. Isto é parte da investigação aberta depois que Ronaldinho e Assis entraram no Paraguai através do Aeroporto Internacional de Assunção.
A empresária era a presidente da Fundação Fraternidad Angelical, que planejava apresentar um programa de assistência médica gratuita para crianças no Paraguai, com o apoio de Ronaldinho. A fundação foi dissolvida pelo Executivo logo após o escândalo ter sido desfeito.
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