Justiça do Paraguai aceita fiança, e Ronaldinho vai para prisão domiciliar

  • Por Jovem Pan
  • 07/04/2020 17h53 - Atualizado em 08/04/2020 08h34
Nathalia Aguilar/EFE Ronaldinho Gaúcho está preso há mais de um mês no Paraguai

Presos há 32 dias no Paraguai, onde são acusados de terem usado passaportes falsos para entrar no país, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Assis, serão transferidos para o regime de prisão domiciliar, mas não poderão voltar ao Brasil.

O veredicto que “relaxou” a condição de Ronaldinho foi tomada em uma audiência em que a defesa do ex-jogador apresentou o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,35 milhões). Os advogados Sergio Queiroz e Adolfo Marin indicaram que ele e Assis ficarão no Hotel Palmaroga, que fica a 3,3 km da cadeia onde Ronaldinho e Assis passaram os últimos dias.

Com a documentação do pagamento da fiança e da hospedagem em mãos, o juiz optou por permitir que eles fiquem em prisão domiciliar enquanto aguardam a sequência das investigações e o julgamento, embora o Ministério Público defendesse que ambos seguissem detidos, pois, soltos, poderiam atrapalhar as investigações.

Assim, a defesa de Ronaldinho enfim conseguiu uma vitória no processo após os três recursos anteriores terem sido negados pela Justiça paraguaia. E isso é importante, pois a prisão preventiva no país pode durar até seis meses, sendo que o sistema judiciário do país está parcialmente fechado.

*Com informações da Agência EFE

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