Maxi López não é o primeiro; relembre 5 vezes em que Luxemburgo ‘peitou’ craques
A relação entre o atacante Maxi López e o Vasco chego ao fim. O argentino pediu a rescisão ao presidente do clube, Alexandre Campello, após ter sido afastado da delegação que viaja para Fortaleza, para enfrentar o Tricolor, no próximo domingo (26).
Maxi López foi afastado do restante do grupo por decisão de Vanderlei Luxemburgo, recém-chegado ao Vasco. O treinador fez sua primeira partida à frente do Cruz-maltino no último domingo (19), no empate em 1 x 1 contra o Avaí.
Luxemburgo chegou a gravar um vídeo para as redes sociais do Vasco anunciando e explicando o afastamento de Maxi López.
“Na análise da comissão técnica, entendemos que o Maxi está fora daquilo que a gente quer que ele esteja. Estamos fazendo um trabalho individualizado com ele. Ele foi bastante amável, aceitou o que a gente propôs, até com um pouco de resistência, gostei dessa resistência dele porque queria estar com o grupo. Ele não viaja para Fortaleza”, afirmou Vanderlei.
Essa situação com o argentino não é o primeiro “entreveiro” entre o treinador e a “estrela do time”. Vanderlei tem um longo histórico de peitar o principal nome da equipe assim quando chega.
Relembre as polêmicas do “pofexô”
Figo (Real Madrid)
Um dos casos clássicos de Vanderlei Luxemburgo foi com Figo, em sua passagem pelo Real Madrid. O pofexô foi o último técnico de Figo no Real, após longa passagem de cinco anos. Com pouquíssimas chances com o brasileiro, o português deixou o clube merengue e se transferiu para a Inter de Milão.
Em 2015, Figo criticou Luxemburgo, em entrevista a revista Marca Plus, ao ser questionado se teria espaço no Real daquela temporada.
“Depende do treinador. Se fosse com Luxemburgo, acho que não jogaria. Já com (Rafa) Benítez, creio que teria pelo menos uma chance”.
Ronaldo Giovanelli (Corinthians)
O goleiro com maior número de partidas pelo Corinthians, e cria do terrão, foi outro que passou pelo corte de Luxembrugo. Ao chegar ao Corinthians, o treinador resolveu mandar o Ronaldo embora, em 98. Durante entrevista ao “Papo Reto com Neto”, o ex-goleiro disse não sentir mágoa, mas que foi usado como bode expiatório pelo treinador.
Diego Souza (Sport)
O treinador contou à Rádio Jornal a situação envolvendo Diego Souza e a diretoria do Sport.
“Estava claro que Diego Souza queria ser negociado e que a diretoria queria negociar o jogador, mas nenhuma das partes queria se queimar com a torcida e acabou que ninguém tomava a decisão. Essa história começou a interferir no trabalho e Diego teve uma queda de rendimento e causando algumas situações desconfortáveis e contaminando alguns colegas deles e isso acabou dividindo o elenco. Ele (Diego) não estava rendendo, assim como todo o elenco. Quando meu time não rende eu cobro porque eu quero um bom desempenho. Não é nada pessoal, mas eu cobro um bom resultado na hora do trabalho. Eu acho que a diretoria cometeu um grave erro em não negociar Diego. Era uma vontade do jogador, se transferir para o outro clube e financeiramente era muito vantajoso para o Sport, mas eles estavam com medo de serem criticados na rua e pela imprensa”.
Kleber Gladiador (Grêmio)
Luxa também teve problemas com Kleber Gladiador durante sua passagem pelo Grêmio. Após sua saída, o atacante disse se sentir desmotivado com a presença do treinador
“Em momento algum eu tive dúvidas sobre o Grêmio, que eles me queriam aqui. O problema era saber se o treinador queria contar comigo. Eu não sentia isso em muitos momentos. Ficava desmotivado. É difícil ficar motivado quando você acha que o treinador não quer contar com você. Ele pode contar com quem acha melhor, não critico isso”, afirmou Kleber.
Edílson (Corinthians)
O capetinha foi afastado do restante do elenco do Corinthians, em 98, após atos de indisciplina. À época, o treinador afirmou: “O Edílson está agora à disposição da diretoria” .
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