Medalhistas olímpicas comentam trabalho de Vadão e pedem igualdade entre homens e mulheres

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2019 15h55 - Atualizado em 28/06/2019 15h56
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Divulgação/CBF seleção-brasileira-feminina seleção feminina de futebol

As medalhistas olímpicas com a seleção feminina de futebol, Rosana do Santos e Francielle Alberto, comemoraram a exposição que a modalidade teve no Brasil durante a disputa da Copa do Mundo da França, mas pediram uma união maior entre as jogadoras e a mídia, para aproveitar o bom momento e o interesse da população, em entrevista ao site da Betway.

Prata nas Olimpíadas de Atenas e Pequim, Rosada disputou quatro Copas do Mundo com a camisa da seleção brasileira. Hoje, aos 36 anos, a ex-jogadora pede “equidade” entre homens e mulheres.

“Nós fazemos as mesmas coisas, nos treinamos como eles, óbvio que o apelo da mídia é muito maior. E porque o mundo ainda é muito machista”, disse.

Franciele, medalhista de prata na Olimpíada de Pequim, foi um pouco mais crítica com relação a igualdade entre homens e mulheres no futebol.

“Eu acho que a gente está no caminho certo, mas não vai acontecer (risos). Não falo que elas querem receber o que os caras recebem, mas pelo menos ter 1%”, criticou.

A ex-jogadora também teceu alguns comentários ácidos sobre o trabalho do técnico Vadão à frente da seleção feminina.

“Muito complicado (risos). Eu não tenho nada contra o Vadão, nada. Mas eu acho que as ideias dele hoje são ultrapassadas daquilo que a gente precisa. É a comissão técnica que mais teve tempo para fazer o trabalho e que menos fez”.

Rosana do Santos concordou com a proposta da seleção feminina de futebol ter um uniforme próprio, diferente do masculino com as cinco estrelas do pentacampeonato.

“Eu acho que não deve ser a mesma. As meninas lutam demais e não tem toda estrutura que tem no masculino nem o número de Copas disputadas. Tenho certeza que fazendo um trabalho de médio e longo prazo isso vai chegar e aí a gente vai encher aquela camisa de estrelinha”, elogiou.

“Acho que não, cada um com suas conquistas. Não precisa ter as cinco estrelas lá no peito pra falar que tem. Não é nossa”, concordou Francielle.

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