Médico peruano nega que remédios para gripe deixaram Guerrero sob suspeita
O médico da seleção peruana, Julio Segura, descartou nesta sexta-feira (3) a possibilidade de que remédios contra a gripe tenham feito o atacante Paolo Guerrero ficar sob suspeita de doping, o que tirará o jogador do Flamengo da repescagem intercontinental das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
“Ele teve um processo gripal, inclusive, teve uma inflamação na traqueia, mas pudemos recuperá-lo graças ao esforço que teve. Recebeu medicação, com antibióticos e analgésicos. Remédios que não têm nenhum problema com o doping”, afirmou o especialista, em entrevista à emissora local Rádio Nacional.
A Fifa suspendeu, por um período provisório de 30 dias, o atacante, após um “resultado analítico adverso” em exame antidoping. O teste foi realizado depois do empate da seleção peruana com a Argentina em 0 a 0, no estádio La Bombonera, pela 17ª rodada das Eliminatórias sul-americanas.
“É lamentável o que aconteceu com Paolo, mas tenho certeza que não houve nenhum problema da nossa parte”, explicou Segura.
O médico também disse não acreditar que o problema com Guerrero seja resultado de negligência no manuseio das amostras coletadas depois da partida com os argentinos, em Buenos Aires.
Guerrero, que não poderá atuar pelo Flamengo, ao menos por 30 dias, também ficará fora dos confrontos da seleção peruana com a Nova Zelândia, nos dias 11 e 15 deste mês, que vale uma das últimas vagas na Copa do Mundo.
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