“Não ser amigo do Rodrigo é um elogio”, dispara Milton Mendes
Mais de três meses se passaram desde a confusão entre Rodrigo e Milton Mendes. Hoje desempregado, o técnico considera o episódio “ultrapassado”, é verdade, mas não se importa de relembrá-lo. Em entrevista exclusiva a André Ranieri que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, Milton reviveu o polêmico 6 de agosto de 2017 e afirmou que não pretende voltar a conversar com o zagueiro. A mágoa, definitivamente, ficou.
“Não tenho absolutamente nada a falar com o Rodrigo porque ele demonstrou o nível dele ao tomar aquele tipo de atitude (empurrões depois do jogo entre Ponte Preta e Vasco). Não houve e nem haverá nenhum tipo de aproximação porque eu não considero o Rodrigo uma pessoa boa para o futebol. É só buscar na internet o histórico do Milton Mendes e o histórico do Rodrigo… Ali você já define tudo! Onde ele foi e o que ele fez e onde eu fui e o que eu fiz. Ele foi campeão, e eu o respeito por isso, mas já foi, já passou. Eu, por outro lado, estou num projeto de crescimento”, disparou Mendes.
O entrevero entre Milton Mendes e Rodrigo aconteceu na 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o empate por 0 a 0 entre Ponte Preta e Vasco, em Campinas, Milton adentrou o campo de jogo e se envolveu em confusão com o zagueiro do time da casa. Rodrigo empurrou o técnico do Vasco e pegou um jogo de gancho do STJD.
Três meses depois da confusão, Milton deu a sua versão sobre o caso e explicou que tudo aconteceu porque o defensor não aceitou ser afastado do Vasco.
“Nós trabalhamos juntos por cerca de dois meses no Vasco, e ele não serviria para a gente, porque o Vasco é uma equipe grande, que jogaria com linha alta, no campo do adversário, e ele, como era um jogador menos rápido, não teria espaço. Eu disse que não contaria com o Rodrigo, e ele saiu do clube. Depois da confusão no Moisés Lucarelli, ele disse que havia tomado aquela atitude porque tinha sido dispensado… Então, a partir de agora, nós, técnicos, temos de tomar alguns cuidados quando formos entrar em campo para enfrentar um atleta que já dispensamos… Temos de entrar com segurança para não sermos agredidos”, ironizou.
“Ali, naquele dia, eu entrei em campo para chamar os meus jogadores e encostei o braço no Rodrigo normalmente, porque nunca achei que ele tomaria uma atitude daquelas. Se eu tivesse ido para espezinhá-lo, eu não teria tido aquela reação, totalmente passiva, levantando os braços. Depois que ele me agrediu, eu apenas disse a ele: ‘ô, rapaz, você, realmente, é um mau-caráter!’.
A opinião, três meses depois do incidente, é a mesma. “O Rodrigo disse naquela ocasião que não era meu amigo, e isso para mim é um elogio… Porque o nível dele não está nem perto do que eu pretendo para as pessoas que são minhas amigas… E ele também não está nem perto do tipo de jogador que é do nível que eu tenho dentro dos meus planteis e das minhas relações”.
Milton Mendes também falou sobre os projetos para o futuro e revelou ter recusado propostas de Sport e Bahia nas últimas semanas. A entrevista, na íntegra, vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan. Fique ligado!
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