Ministério Público da Itália desmente haver investigação sobre venda do Milan

  • Por EFE
  • 13/01/2018 15h01
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EFE EFE Grupo chinês adquiriu 99,93% das ações do Milan

O Ministério Público da Itália desmentiu neste sábado (13) a abertura de investigação sobre possíveis irregularidades na venda do Milan para um consórcio chinês, conforme publicou o jornal local La Stampa.

“Por enquanto, não existem procedimentos penais sobre a compra e a venda do A. C. Milan”, disse o promotor-chefe de Milão, Francesco Greco.

O representante do órgão, no entanto, deu a entender que o panorama é momentâneo e a situação pode mudar, ao repetir o termo “por enquanto”, ao falar de que não há qualquer expediente sobre a negociação ocorrida no ano passado.

De acordo com o que o La Stampa publicou neste sábado, os procuradores estaria investigando, especificamente, de o valor de 740 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões), utilizado pelo consórcio chinês para comprar o clube, não foi inflado.

Segundo a publicação, o objetivo do procedimento é determinar a procedência da quantia e verificar que não seja fruto de uma operação de lavagem de dinheiro mascarada no valor pago pelo clube.

O La Stampa ressalta que a investigação poderia representar um novo problema para o antigo dono do Milan Silvio Berlusconi, de 81 anos e em plena campanha para as eleições gerais de 4 de março, apesar de estar inabilitado para exercer cargo público devido a uma condenação por fraude fiscal em 2013.

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