Ministério Público do Trabalho cria força-tarefa para apurar incêndio em CT do Flamengo
O Ministério Público do Trabalho (MPT) criou uma força-tarefa para apurar as causas e acompanhar as consequências do incêndio que deixou 10 mortos e três feridos no Centro de Treinamento do Flamengo, nesta sexta-feira (8), na zona oeste do Rio de Janeiro.
O grupo será coordenado pela procuradora do MPT fluminense Danielle Cramer. Outros quatro procuradores também vão integrar a força-tarefa: Juliane Mombelli, Maria Vitória Sussekind Rocha, Tiago Oliveira de Arruda e Virgínia Leite Henrique.
Todos eles pertencem aos núcleos de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescentes e de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho. Entre as vítimas fatais causadas pelo incêndio estão atletas das categorias de base do clube, além de funcionários.
Estacionamento
A área onde ficava o alojamento que pegou fogo estava descrita em registros municipais como “estacionamento”, segundo a prefeitura carioca. “A área de alojamento não consta do último projeto aprovado pela área de licenciamento como edificada.”
Isso significa que – na prática – o clube não tinha permissão do governo municipal para manter os alojamentos naquele espaço. A nova licença tem validade até 8 de março e “não há registros de novo pedido de licenciamento da área para uso como dormitórios”.
Além disso, o Ninho do Urubu não tinha documentos regularizados junto ao Corpo de Bombeiros. Conforme a corporação, o local não possuía Certificado de Aprovação, que atesta que a instalação cumpre leis vigente em relação a dispositivos contra incêndio.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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