Caso Neymar: Ministério Público pede arquivamento de inquérito sobre suposto estupro e agressão

  • Por Jovem Pan
  • 08/08/2019 16h26 - Atualizado em 08/08/2019 17h30
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Divulgação/PSG

As promotoras Flávia Merlini e Estefânia Paulin, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público Estadual, anunciaram em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (8), que decidiram pedir o arquivamento do inquérito que investiga as denúncias feitas por Najila de agressão e estupro de Neymar.

Segundo as promotoras, não foi possível identificar “provas suficientes” para a denúncia. “O arquivamento pode ser reaberto a qualquer momento, é uma previsão legal, desde que haja novas diligências ou surjam novas provas”, explicou a promotora Flávia Merlini, segundo o artigo 18 do Código Penal.

“Ao acompanhar as investigações, entendemos que havia uma relação de afeto entre as partes, ainda que rápido.Sobre as imagens, não foram anexadas nos autos. Entendemos ser desnecessário o aguardo delas para o nosso parecer. As imagens do hotel seriam sobre a área externa do hotel. O crime de estupro é sobre o que aconteceu entre quatro paredes, no interior do quarto. Por isso, essas imagens seriam desnecessárias e decidimos por não aguardá-las para dar o nosso parecer”, informou a promotora Estefânia Paulin,

O Ministério Público seguiu o mesmo entendimento da delegada Juliana Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, que na última semana decidiu não indiciar Neymar por falta de provas e incongruências nos depoimentos. Caberá agora à Justiça decidir se homologa o pedido do MP.

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