Oswaldo diz que se resolveu com Ganso, mas afirma: ‘Hostilidade passou do limite’

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2019 22h45
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ANDRé MELO ANDRADE/MYPHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Oswaldo de Oliveira

Oswaldo de Oliveira foi bombardeado de perguntas sobre o desentendimento com Paulo Henrique Ganso durante a coletiva de imprensa após o empate do Fluminense por 1 a 1 contra o Santos, na noite desta quinta-feira (16), no Maracanã.

No momento em que o treinador resolveu substituí-lo, aos 16 do segundo tempo, Ganso não pareceu nada feliz e não foi cumprimentar Oswaldo. Quando se encaminhava para o banco de reservas, o meia falou ao técnico: “Você é burro pra caralho” e “Vai tomar no…”. Oswaldo não deixou barato e chamou Ganso de vagabundo.

“O Fluminense vive um momento muito especial, de tensão. Muitas coisas passadas voltam. E todos nós, que se envolvem com a camisa do Fluminense, vivemos um momento muito difícil. Muito intenso. Às vezes, os ânimos passam dos limites como aconteceu hoje. Está tudo resolvido, entre eu e o jogador. É natural que, em uma situação adversa, haja o desentendimento. Eu não desrespeito ninguém, principalmente um superior meu. No momento que fui desrespeitado, tomei a atitude que deveria tomar. Depois, resolvemos. A hostilidade passou do limite […] Eu tomei a iniciativa na frente de todo mundo. Chamei, dei um abraço e falei que as coisas se resolvem assim. Ele aceitou, é claro”, afirmou Oswaldo de Oliveira.

O treinador do Flu ainda citou o fato de ter sido muito xingado pela torcida. Oswaldo chegou a mostrar o dedo do meio para alguns torcedores após a partida.

“O maior problema o Fluminense resolveu hoje. Jogou com garra, saiu do Z-4. As outras coisas… Não é a primeira vez que uma torcida hostiliza um treinador. Isso é normal. Como é um fato do futebol, normalmente, eu continuo o meu trabalho. Reforço: só tenho a reação que eu acho que tenho de ter. Eu sou veemente da mesma maneira. Toda ação tem uma reação. Não tem mágoa, de maneira alguma. Jogador de futebol tem direito de se expressão, não dessa maneira.”, explicou.

Oswaldo preferiu não se manifestar se vai pedir uma punição a Paulo Henrique Ganso e passou a responsabilidade a direção.

“A diretoria está acima. Eu tomei a decisão que me cabia. A diretoria que precisa saber o que fazer. A minha opinião não vem ao caso. Se eles perguntarem minha opinião, darei para eles”, disse.

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