Palmeiras não tem Mundial? Fifa reconhece títulos de 1960 a 2004 e ignora Copa Rio

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2017 08h29 - Atualizado em 27/10/2017 08h57
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Estadão Conteúdo Com o reconhecimento da Fifa, São Paulo se torna o maior campeão mundial entre os time brasileiros, com três títulos

A Fifa decidiu reconhecer os campeões da Copa Intercontinental (antigo torneio em que o campeão da Libertadores enfrentava o campeão da Liga dos Campeões), realizada entre os anos de 1960 e 2004, na sua lista de vencedores do Mundial de Clubes. O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguéz, confirmou através do seu perfil no Twitter que a entidade máxima do futebol acatou o pedido em reunião do Conselho, realizado na Índia, e legitimou os títulos intercontinentais.

Com essa decisão, passa a ser reconhecido oficialmente os títulos mundiais do Santos (1962 e 1963), Flamengo (1981), Grêmio (1983) e São Paulo (1992 e 1993). Ficou de fora da legitimação a Copa Rio Internacional de 1951, reivindicada pelo Palmeiras como o primeiro Mundial de Clubes da história. Anteriormente, em seu perfil nas redes sociais, a Fifa tratou a conquista alviverde como um “título global”.

De 1960 a 2004, foram realizadas 43 edições da Copa Intercontinental. Somando com os títulos do atual Mundial de Clubes da Fifa, o Real Madrid é o maior campeão mundial da história, com 3 Intercontinentais e 2 Mundiais. Milan vem em seguida com um 4 mundiais (sendo um no formato Fifa).

O São Paulo é o maior campeão entre os times brasileiros, com 2 Intercontinentais e um Mundial. Em segundo surge o Santos, com dois Intercontinentais, e o Corinthians, com dois Mundiais de Clubes. Através do reconhecimento, ficou decidido que o ano 2000 teve dois campeões mundiais. O Boca Juniors pelo Intercontinental e o Alvinegro pela Fifa.

A decisão abre caminho para o retorno do Intercontinental, como forma de manter a tradição da disputa entre o campeão europeu e sul-americano. A Fifa pretende transformar o seu atual Mundial de Clubes em um torneio com 32 times a ser realizado a cada quatro anos, como um substituto da Copa das Confederações.

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