Após virar titular no Palmeiras, Wéverton cria esperança de voltar à Seleção Brasileira
Em 2016, Wéverton foi goleiro da Seleção Brasileira na Olimpíada e também teve chances de ser convocado para a equipe principal. Mas depois ele teve dificuldades, trocou de time, virou reserva no Palmeiras e ficou quase esquecido. A volta por cima aconteceu agora, com mais chances no Verdão, e a esperança de defender o Brasil novamente.
Wéverton comentou sobre essa expectativa quando explicou a decisão de sair do Atlético-PR, clube no qual era titular, para defender o Palmeiras, que já contava com dois goleiros de alto nível, Fernando Prass e Jailson. Isso o atrapalhou na disputa por uma vaga na Copa do Mundo de 2018.
O goleiro disse que não ficou frustrado por isso e mostrou ânimo de voltar à Seleção: “a gente faz escolhas na vida que às vezes ganha de um lado e talvez perde de outro. O fato de estar no Atlético não me dava garantia que eu ia estar na Copa. Com a oportunidade de estar no Palmeiras não pode se perder. Tem coisa na vida que não pode perder, e para mim perder essa oportunidade não era interessante. Não tinha garantia nenhuma que o Tite ia me levar para a Copa, não estava nas últimas convocações. Tinha esse sonho, mas não foi nada frustrante. Não acabou a minha vida, a Seleção continua, vai começar uma nova etapa, tem muita coisa para acontecer. O fato de estar jogando vou criar esperança de novo para vestir a camisa da Seleção”.
Wéverton também detalhou como aconteceu a conversa com o técnico Roger Machado, em que ficou sabendo que viraria titular: “a conversa foi natural, assim como foi natural no dia que no começo do ano ele optou pelo Jailson. Soube que ia jogar na preleção, foi uma conversa natural. Treinador tem de fazer as escolhas dele. Creio que ninguém é dono cativo da posição. Há um respeito grande um pelo outro. Essa conversa foi normal, ele falou para aproveitar a oportunidade. Vou procurar fazer da melhor forma possível”.
Diversas vezes Wéverton elogiou a concorrência que tem com Prass e Jailson: “isso me motiva, não posso dar mole. A concorrência é muito grande. Começou pelo Jailson, agora o Roger optou pelo meu momento, isso mostra que tem de estar 100% todo tempo. Se der mole tem dois caras prontos para querer teu lugar, capacitados para estar ali”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.