De Celso Roth a Paulo Turra: relembre o último Palmeiras que chegou às semifinais da Libertadores

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2018 23h45 - Atualizado em 04/10/2018 00h13
Reprodução Em 2001, Dário Muñoz e Felipe eram dois dos destaques do Palmeiras na Libertadores

17 anos separaram o Palmeiras das semifinais da Libertadores da América. Entretanto, nesta quarta-feira (3), com mais um triunfo sobre o Colo-Colo pelo placar de 2 a 0, no Allianz Parque, o time alviverde enfim voltou a fase decisiva da competição continental. Agora aguarda a definição do seu próximo adversário, que sai do confronto entre Cruzeiro e Boca Juniors.

Em 2001, para chegar até a semifinal, o Verdão sofreu um pouco mais. Teve que passar por Universidad do Chile, Cerro Porteño e Sport Boys na fase de grupos, pela sensação do futebol brasileiro na época nas oitavas de final, o São Caetano, e Cruzeiro nas quartas, estes dois últimos nos pênaltis.

Na semifinal, o time alviverde encarou o Boca Juniors, o que pode acontecer novamente este ano, e acabou parando diante dos argentinos e do árbitro paraguaio Ubaldo Aquino, que teve uma atuação determinante para a eliminação palmeirense no confronto disputado em La Bombonera, na Argentina.

Comandado pelo técnico Celso Roth, que sucedeu a Marco Aurélio no início da temporada, o Palmeiras utilizou somente 22 atletas na Libertadores da América. Dentre os jogadores, destaque para o goleiro Marcos, que atuou nas 12 partidas do time, e o meia-atacante Lopes, o Tigrão, que marcou nove gols e foi o artilheiro da competição continental.

Confira os atletas que levaram o Palmeiras à semifinal em 2001:

Goleiros

Marcos, herói da conquista da única Libertadores do Palmeiras, dois anos antes, novamente se destacou embaixo das traves. Nas oitavas e quartas de final brilhou na disputa de pênaltis contra São Caetano e Cruzeiro. Seus reservas eram o experiente Sérgio e o jovem Gilvan, formado no clube. Mas, nenhum deles jogaram.

Laterais

Arce foi inscrito na Libertadores apenas na fase de mata-mata, devido ao imbróglio em sua renovação de contrato com o Palmeiras. Além dele, o time alviverde contava na posição com o esforçado Daniel Martins e o habilidoso Felipe, lateral que também atuava como meio-campista e não desapontava.

Zagueiros

A dupla de zaga titular de Celso Roth era formada por Leonardo e Alexandre, que ficou marcada pelo primeiro rebaixamento do clube à Série B do Brasileirão no ano seguinte. Mas, o treinador contava ainda no elenco com Paulo Turra, atualmente auxiliar técnico de Luiz Felipe Scolari no Palmeiras, o jovem Thiago Mathias e Argel, que também foi inscrito apenas no mata-mata.

Volantes

Galeano, um dos ídolos da torcida alviverde, participou de todas as partidas da Libertadores. Ele tinha a companhia do experiente Fernando, no meio de campo alviverde. Além da dupla, o Palmeiras contava com o polivalente Taddei, que atuou na fase de grupos improvisado na lateral-direita, e os ex-jogadores do São Caetano: Claudecir e Magrão.

Meias

Alex era o cérebro do time semifinalista da Libertadores em 2001. O camisa 10, que teve grandes atuações, especialmente na fase de mata-mata, tinha como suplentes os jovens Juninho e Tupã, ambos vindo do futebol nordestino na temporada anterior. Lopes era o outro meio-campista, que atuava mais próximo do ataque, tanto que foi o artilheiro da equipe na competição.

Atacantes

No setor ofensivo, o Palmeiras não contava com grandes estrelas, mas tinha boas opções: Fábio Júnior, que foi revelado pelo Cruzeiro e estava emprestado pela Roma, comandava o ataque alviverde ao lado de Tuta. No banco de reservas, Celso Roth contava com os velozes Basílio e Dário Muñoz, herói da classificação nas oitavas de final diante do São Caetano.

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