Felipão exalta Deyverson e diz que Palmeiras perdeu intensidade após Copa América

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2020 08h44
César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação Felipão e Deyverson durante treinamento no Palmeiras, em 2019

Campeão brasileiro com o Palmeiras em 2018, Luiz Felipe Scolari viu a sua última passagem pelo clube chegar ao fim em setembro de 2019, diante da queda de rendimento apresentada no segundo semestre. Fazendo um balanço daquele período, o treinador avaliou que o time perdeu em intensidade e usou como exemplo o atacante Deyverson, a quem apontou como figura fundamental para o seu sucesso à frente do clube.

“Tínhamos uma situação de trabalho e organização de equipe que nos baseávamos bastante nas características dos atletas que jogavam. Quem nos dava suporte para fazer aquele estilo de jogo era o Deyverson”, afirmou o técnico, em entrevista ao “Fox Sports”. Felipão também apontou a importância da postura de Deyverson, hoje no espanhol Getafe, para o Palmeiras sob o seu comando.

“Ele fazia aquela marcação muito forte na saída de bola do adversário, trazia com ele os nossos jogadores. No começo da Copa América, notamos que a equipe não tinha aquela agressividade, aquela postura. Nem o Deyverson dava mais aquilo que nós pretendíamos”, acrescentou.

Em 2019, o Palmeiras despontou como favorito a conquistar o título do Brasileirão, tendo vencido oito jogos e empatado outro nas nove primeiras rodadas. Mas após a paralisação do torneio em função da disputa da Copa América, caiu de rendimento, vendo o Flamengo disparar para ser campeão nacional.

Deyverson durante partida contra o CSA, no Campeonato Brasileiro

“Nós não conseguimos mais fazer com que a nossa equipe jogasse daquela forma que jogávamos praticamente desde quando chegamos, em 2018. As alternativas que nós procurávamos não correspondiam. Os atletas tentavam, mas era a mesma coisa e não conseguimos mais dar sequência naquele trabalho”, disse Felipão.

Além de perder a liderança do Brasileirão, o Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil pelo Internacional e da Libertadores pelo Grêmio, sendo que esteve em vantagem nos dois confrontos. “A derrota na Copa do Brasil, nos pênaltis, para o Inter, e depois a derrota em casa de virada para o Grêmio quando tínhamos o jogo à nossa disposição foram fatores que influenciaram na nossa saída”, lamentou.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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