Felipe Melo diz ser a favor do retorno do futebol ‘com segurança para todos’
Felipe Melo, defensor do Palmeiras, afirmou que é a favor da retomada dos campeonatos no Brasil em meio à pandemia de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O jogador do Verdão, no entanto, entende que a volta do futebol precisa ser feita sem pressa e com segurança para todos os envolvidos nas partidas.
“Eu sou a favor da volta ao futebol. Sempre fui a favor da volta com segurança. Com segurança para todos e não apenas para os atletas de futebol, porque envolve todo um estafe. Nós temos pessoas do nosso estafe que fazem parte do grupo de risco. Tem que ter o bom senso de primeiro voltar a treinar, mas com toda a segurança. Eu também tenho quatro filhos em casa. Não posso chegar lá e me submeter a pegar o vírus”, disse o zagueiro, em entrevista à emissora “Globo”, nesta segunda-feira (11).
Felipe Melo, de 36 anos, também acredita que o retorno do futebol pode ajudar a população brasileira a cumprir mais a quarentena. Atualmente, o índice de distanciamento social verificado no país está bem abaixo dos 70% recomendado pelas autoridades.
“Mas sou a favor da volta e vou falar outro motivo. Acho que, para manter as pessoas dentro de casa, você jogando futebol, tendo um joguinho na televisão, acho que vai ajudar bastante as pessoas a ficarem em casa. Mas, claro, todo mundo com todas as precauções e todas as situações que sejam importantes. E claro, né? Com o aval do pessoal da saúde, governo, prefeitura. Acho que o Palmeiras está sendo superinteligente de não fazer algo contrário do que falam porque pode ser uma multa muito grande”, opinou.
“Sou a favor da volta, mas com segurança para todos. Fazer o que tem de ser feito de teste, enfim… O que tem de ser feito. Com isso, vamos ajudar outras pessoas a ficarem em casa”, completou.
Por causa da pandemia, o Palmeiras entrou realizou um acordo com os funcionários e determinou redução salarial em 25% para atletas, comissão técnica e alguns mandatários. Para Felipe Melo, a atitude é compreensível e justificável.
“A gente tem que pensar em salvar vidas. E nisso eles foram cirúrgicos. Na hora que foi passado, nós debatemos o melhor para todos, mas tenho orgulho muito grande do Palmeiras, de todos, porque foi muito rápido. Por isso fizemos de coração e estamos orgulhosos, porque estamos ajudando muitas pessoas. Hoje eu tenho estrutura, posso ficar aqui, mas quem não pode? Então, não é obrigação, mas é o mínimo que a gente tinha que ter feito”, afirmou.
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