Felipe Melo pede que torcida cobre jogadores e blinda Mattos e Galiotte

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2019 19h07 - Atualizado em 01/09/2019 19h10
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BRUNO ULIVIERI/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO Felipe Melo

Felipe Melo tentou explicar o momento conturbado que o Palmeiras vem vivendo depois da pausa para a Copa América. O volante concordo que a situação é complicada, após duas eliminações e a derrota por 3 a 0 para o Flamengo, e pediu para que os jogadores sejam cobrados.

“Não creio que seja complicado falar. No momento que a gente ganha a gente vem falar, e quando a gente perde a gente fala. A gente não é bandido. Nós somos profissionais que queremos o melhor para o nosso time. Infelizmente estamos vivendo um momento no qual as vitórias não estão vindo. Cabe a gente falar pouco e trabalhar mais. O que a gente errou cabe a nos vermos, cabe a nossa comissão avaliar e durante a semana a gente vê o que tá errando”, disse Felipe Melo

“É bem complicado, mas estamos aqui para assumir a nossa responsabilidade. Peço que nós sejamos cobrados, porque nós que somos jogadores e entramos dentro de campo. O maior sentimento de tristeza nós temos também”, continuou.

Ao ser questionado sobre a cobrança de “parte da crítica” por uma eventual falta de “atitude” do time do Palmeiras, Felipe Melo subiu o tom. O volante chegou a dizer até que entrou dentro de campo com “temor”

“Tem que perguntar para parte da crítica o que é atitude. Uma atitude de um adversário gera uma dura do juiz. Já uma atitude de um jogador do Palmeiras gera um amarelo. Então nós temos que saber também da crítica que atitude querem que nós tenhamos dentro de campo. Hoje por exemplo eu entrei dentro da campo com o temor de cometer uma falta e tomar um cartão. isso é bem complicado, meu estilo de jogo não é assim. Se eu tiver que fazer uma falta, eu tenho que fazer em prol do meu time”, afirmou Felipe Melo.

“Esse time que parte da crítica está falando que falta atitude é o atual campeão Brasileiro, é o time que bateu recorde de sequência de vitórias. É um momento difícil. E quando é um momento difícil, nós líderes temos que assumir essa responsabilidade. Não cabe a parte da crítica falar do nosso diretor, nosso presidente ou um ou outro jogador. Porque quando ganha, ganha todo mundo. Que cobrem de todos. Eu sou um dos primeiros que tem que ser cobrados porque sou um dos líderes do time. Os primeiros a sofrerem somos nós. Não estamos mortos na competição não”, concluiu

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