Fernando Prass revela mágoa com Galiotte e Alexandre Mattos

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2020 16h41
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Guilherme Rodrigues/Futura Press/Estadão Conteúdo Fernando Prass

A saída de Fernando Prass do Palmeiras causou um descontentamento de parte da torcida. Um dos maiores ídolos da década, o goleiro foi preterido por Alexandre Mattos, que posteriormente seria demitido. O contrato de Prass com o Verdão se encerrou no fim do ano passado e o clube preferiu não renovar.

Já na reta final da temporada, surgiu a notícia que o Palmeiras havia renovado com Jaílson quase um ano antes e não iria estender o vínculo de Fernando Prass. Em entrevista à revista “Placar”, o ídolo palmeirense deu sua versão da história e criticou a postura de Alexandre Mattos e Maurício Galiotte.

“Muitas vezes as pessoas confundem e acham que fiquei chateado porque não renovei. Não, nada disso. Se o Palmeiras quer me dar um ano de contrato e 10 anos para o Jailson, 20 anos para o Weverton, não tem problema nenhum. Cada um tem seu contrato. Eu nunca procurei saber do contrato dos outros”, disse o agora goleiro do Ceará.

“Só que em duas oportunidades, na reta final do ano, quando eu fui questionar sobre minha situação, o que eu ia fazer, fui perguntar e não obtive resposta. Já era sabido que um de nós dois iria sair. O Palmeiras queria abrir espaço para os goleiros mais novos. Meu empresário conversou com o então diretor esportivo e ele negou veementemente que tinha uma definição. Ele disse que iria decidir junto com a comissão técnica sobre com qual dos dois ele iria renovar. Pela vontade dele, ele disse que os dois renovariam. E a gente viu que não era isso. Fazia mais de um ano praticamente que já tinha um acordo selado”, continuou.

Fernando Prass citou diretamente o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte. Depois de sete anos no clube, o goleiro deixou a Academia de Futebol sem uma homenagem esperada pela torcida.

“Agradeço demais ao Palmeiras. Mas às vezes as pessoas que comandam o clube não tem essa a conduta que a gente espera […] Ele (Maurício Galiotte) poderia ter me comunicado pelo menos. A gente convivia dia a dia e ele era o superior. O Alexandre era subordinado dele. No final das contas, o presidente tem que saber das atitudes dos funcionários dele”, finalizou.

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