Luxemburgo chama expulsão de Dudu de ‘bobagem’: ‘Sem necessidade’

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2020 10h54
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NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Dudu gritando em jogo do Palmeiras "Não houve porrada, não houve briga, não houve nada", disse o comandante

O técnico Vanderlei Luxemburgo criticou o árbitro Douglas Marques das Flores pela expulsão do atacante Dudu na partida disputada entre Palmeiras e Ponte Preta neste sábado (8) no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela quinta rodada do Campeonato Paulista.

“Eu acho a expulsão do Dudu e do garoto da Ponte Preta uma baita de uma bobagem. Sem necessidade. Não houve porrada, não houve briga, não houve nada. Só para dizer eu sou juiz e eu que mando. Faltou calma para o Dudu? Coisa de jogo. Jogando pelada, vocês já não xingaram? Achei bobagem ele prejudicar duas equipes para a próxima rodada para mostrar que manda no jogo”, disse o treinador.

O Palmeiras venceu o jogo por 1 a 0. Dudu foi expulso aos 48 minutos do segundo tempo por causa de uma discussão com o meia João Paulo. Com o cartão vermelho recebido, ele ficará de fora da partida que marcará a inauguração do gramado sintético do estádio Allianz Parque, em São Paulo. No próximo domingo, o time enfrenta o Mirassol em sua arena, pela sexta rodada.

Líder do Grupo B com 10 pontos, o Palmeiras briga com Santo André e Novorizontino pelas duas vagas às quartas de final do Paulistão. Luxemburgo explicou quais testes fez no time titular diante da Ponte.

“Daqui a pouco entra a fase decisiva e estou fazendo alguns testes. O Zé Rafael é um jogador lento para jogar de lado. Mas hoje (sábado) fiz duas experiências com ele. Primeiro de segundo volante e depois com mais um do lado. E ele começou a sair para o jogo. Ele tem mostrado ser um bom ladrão de bola sem fazer a falta. Poder de marcação. Ele encontrou um espaço para ele. Se vai continuar ou não é outra coisa.”

Sobre o jogo em Campinas, Luxemburgo elogiou a movimentação de Luiz Adriano, autor da assistência para o gol de Willian, e lembrou do Palmeiras treinado por ele próprio na década de 90.

“Se vocês pegarem lá atrás, eu tinha o Edmundo pela direita, o Edilson pela esquerda e o Evair voltava um pouquinho. O Luiz Adriano tem essa característica de voltar para negociar a bola de um lado para o outro. Ele sai, alguém acompanha e cria outras situações. Eu acho que foi algo que eu queria experimentar, o time jogou muito bem. Poderíamos ter feito mais gols, mas estamos levando três pontos importantes”, completou.

*Com Estadão Conteúdo

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