Palmeiras acerta ao ‘brigar’ com CBF pelo uso do VAR no Brasileirão

  • Por Jovem Pan
  • 02/10/2018 08h49
César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação Maurício Galiotte Galiotte

Após ser prejudicado pela arbitragem na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras ficou revoltado. O presidente do clube, Mauricio Galiotte, quer a utilização do VAR nos jogos da Série A e tomou a atitude correta: foi até a CBF para fazer pressão por isso. Afinal é a entidade que deve bancar o custo disso no futebol brasileiro.

Nesta segunda-feira (1), Galiotte participou de algumas reuniões no Rio de Janeiro, conversou com Rogério Caboclo, futuro presidente da CBF, e com outros cartolas.

Em um Conselho Arbitral que ocorreu em fevereiro, o Palmeiras votou a favor da implantação do VAR em 2018. Mas 12 clubes (América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória) votaram contra e impediram que isso acontecesse. A maioria deles reclamou do custo que isso traria.

Para o Palmeiras, os cerca de R$ 50 mil por partida como mandante para a implantação do VAR não seriam um problema, pois a renda líquida das partidas que faz em casa são bem altas. Como a realidade de muitas equipes não é essa, com rendas pequenas ou até prejuízos, a ideia não vingou.

Para 2019 a realidade financeira dos times não vai mudar muito. O que pode se alterar é a postura da CBF, que tem dinheiro e recursos para baratear o custo do sistema. Mas para que isso aconteça, os clubes interessados precisam agir. O Palmeiras tem feito a parte dele.

Com Estadão Conteúdo

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