Palmeiras garantiu decisões em casa, tem bom aproveitamento, mas precisa esquecer traumas
Com a vitória sobre o Junior Barranquilla nesta quarta-feira (16), o Palmeiras garantiu a melhor campanha de todas na fase de grupos da Copa Libertadores. Isso lhe dará a vantagem de decidir todos confrontos da fase de mata-matas em casa. E apesar de parecer uma grande vantagem para o Verdão, também pode resgatar alguns traumas recentes.
Desde que inaugurou o Allianz Parque, o Palmeiras fez 11 jogos decisivos de mata-mata na arena. Ganhou 10 partidas e empatou uma. Fez 24 gols e só levou 4. É um ótimo desempenho. Mas não significa que o Palmeiras sempre saiu classificado.
Na verdade houve praticamente um trauma por ano, com exceção de 2015, quando o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil fazendo 4 jogos decisivos em casa. Eliminou Sampaio Corrêa, Internacional e Fluminense e bateu o Santos na final, nos pênaltis.
Mas depois sempre houve pelo menos uma grande eliminação em casa. Em 2016, o trauma foi pequeno. Na Copa do Brasil o Palmeiras estava dando prioridade para o Campeonato Brasileiro e por isso usou reservas contra o Grêmio. Empatou por 1 a 1 em casa, mas tinha perdido por 2 a 1 antes. Foi eliminado, mas teve o título brasileiro para comemorar depois.
O ano dos grandes traumas foi 2017. No Campeonato Paulista, após perder para a Ponte Preta por 3 a 0 em Campinas, o Palmeiras até venceu por 1 a 0 no Allianz, mas foi eliminado. O técnico Eduardo Baptista foi demitido após aquele fracasso. E nas oitavas de final da Copa Libertadores houve um novo vexame: após vencer o Barcelona-EQU por 1 a 0, a decisão foi para os pênaltis, mas Egidio errou uma cobrança decisiva, que resultou na eliminação alviverde.
Neste ano o Palmeiras já sofreu uma grande derrota decisiva em casa. Na final do Campeonato Paulista, perdeu para o rival Corinthians por 1 a 0 e também na decisão por pênaltis. A partida ficou marcada por uma grande polêmica com a arbitragem, mas não deixa de ser um trauma, afinal o time teve tudo para comemorar mais um título em casa.
Agora o Palmeiras tem a vantagem de fazer mais decisões em casa, mas muitos jogadores que estiveram lá nos últimos 3 anos, como Fernando Prass, Jailson, Edu Dracena, Thiago Santos, Tchê Tchê, Moisés, Dudu e Willian, precisam aprender com o passado: vencer em casa nem sempre significa evitar grandes traumas.
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