Palmeiras perde pênalti e empata com o Bahia em jogo marcado por uso do VAR
Bahia e Palmeiras fizeram nesta quinta-feira (2) um jogo fraco tecnicamente pela Copa do Brasil, em Salvador, mas ainda assim protagonizaram um duelo marcante. No empate em 0 a 0, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, foi utilizado, de fato, pela primeira vez em torneios nacionais o árbitro de vídeo. O auxílio serviu para cancelar um cartão vermelho dado a Gregore, do Bahia, e transformá-lo em amarelo.
Daqui 15 dias as duas equipes voltam a se enfrentar, desta vez no Allianz Parque, em São Paulo. Quem vencer estará na semifinal. O Palmeiras até lá terá a presença do técnico Luiz Felipe Scolari, que se apresenta ao clube nessa sexta-feira (3).
Um dia antes da chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras testou alterações que possivelmente serão adotadas daqui para frente. A principal delas foi a entrada de um centroavante alto, para distribuir lances de bolas aéreas e tentar prender a bola no setor ofensivo. O papel coube a Deyverson, criticado pela torcida e sem nenhum gol em partidas oficiais na temporada. O time apostou também em um meio-campo mais marcador e sem armadores de origem.
A estratégia de jogo deu certo no começo, quando o Palmeiras teve velocidade para pressionar o Bahia e quase chegou ao gol. Na chance mais clara, ainda no primeiro minuto, o goleiro Anderson saiu nos pés de Dudu para fazer a defesa. Depois disso, Deyverson quase marcou de bicicleta e teve outras duas chances para marcar.
O Bahia aos poucos conseguiu avançar e só chegava ao ataque graças ao meia Zé Rafael. O jogador conduziu o time para as jogadas mais perigosas, mas sentia falta de algum companheiro do mesmo nível técnico para auxiliar na conclusão dos lances. A equipe da casa levou mais perigo no segundo tempo, pois deixou o Palmeiras sem saída de bola e com o meio-campo superado pela velocidade.
Quando o Palmeiras parecia acuado, conseguiu um contra-ataque armado por Dudu e concluído com pênalti em Artur. O árbitro Anderson Daronco marcou a falta e expulsou Gregore, mas logo depois foi comunicado pelo rádio da necessidade de rever o lance. Foram cinco minutos de paralisação até o cartão vermelho ser trocado pelo amarelo, para alívio do banco de reservas palmeirense, que temia pelo cancelamento do pênalti.
O pior ainda estava por vir para o Palmeiras. Bruno Henrique acertou o travessão, aos 30 minutos da segunda etapa. A principal aposta para o jogo, Deyverson acabou expulso após cotovelada em Mena. As seguidas paralisações levaram a partida a ter nove minutos de acréscimos. No fim a equipe alviverde recuou totalmente. Com um a menos em campo, o empate sem gols virou lucro.
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