Palmeiras rebate presidente da FPF sobre polêmica: “cada vez se enrolam mais”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/05/2018 14h49
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César Greco / Agência Palmeiras / Divulgação Futebol Palmeiras Maurício Galiotte Presidente do Palmeiras se revoltou com final do Campeonato Paulista
O Palmeiras contestou, nesta quinta-feira (10) a entrevista concedida ao Estado pelo presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos. Em nota enviada à imprensa, o diretor jurídico do clube, Alexandre Zanotta, afirmou que, a cada posicionamento da entidade sobre a polêmica de arbitragem na final do Campeonato Paulista, o caso se torna mais duvidoso.

“Fica claro que a federação tem mais a explicar do que imaginávamos. Cada vez que se manifestam, se enrolam mais. Nós queremos saber por que eles declararam logo após a partida que não houve interferência externa, mas mesmo assim iniciaram uma investigação interna sigilosa para tentar apurar”, disse o dirigente. “Enfim, estão tentando mais uma vez simplificar e conduzir de forma ilegal, apenas para engavetar o caso o quanto antes”, completou.

O presidente da FPF disse ao Estado que realizou uma investigação interna sobre a possível interferência externa para anular o pênalti de Ralf em Dudu no segundo tempo da final do Campeonato Paulista, em 8 de abril. Os históricos de chamadas e de mensagens dos dirigentes envolvidos não apresentaram contatos relativos à decisão do árbitro Marcelo Aparecido de Souza em cancelar a marcação, segundo Carneiro Bastos.

“Por que nenhuma das provas e celulares foram analisados e disponibilizados em inquérito? Por que, mesmo sem essa análise, o inquérito foi arquivado? Por que após o arquivamento do inquérito ainda assim a federação seguiu investigação interna sigilosa? E, por fim, como podem afirmar que a análise unilateral de um único celular indica que não houve interferência externa? Por que a federação não entrou no debate de todas as demais evidências?”, questionou Zanotta.

O Palmeiras tenta anular a final, sob a alegação de interferência externa. O clube acionou primeiramente o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo e, após a negativa, procurou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro.

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