Palmeiras se tornou o time que não sabe administrar vantagens para vencer
O Palmeiras esteve muito perto de vencer o Botafogo, nesta segunda-feira (16), mesmo fora de casa. Abriu 1 a 0 no placar, mas acabou sofrendo o empate. Então o elenco do Verdão saiu com um sentimento de decepção. O problema é que trata-se de um “gosto amargo” já conhecido. Recentemente o time passou por isso três vezes seguidas, além de mostrar as mesmas falhas em outros momentos da temporada.
Desde o começo de 2018, o Palmeiras mostrou um problema perigoso: após fazer uma vantagem, o time caiu de produção. Aconteceu em jogos contra Santo André e Linense, por exemplo, no Campeonato Paulista.
E recentemente, contra adversários mais duros, isto se agravou. No duelo de 180 minutos contra o Santos, o Verdão conseguiu a primeira vitória por 1 a 0. Mas no jogo de volta isso não adiantou de nada. Logo o Santos fez dois gols e levou o jogo para os pênaltis. O Palmeiras se classificou, mas não aprendeu com o erro.
Diante do Corinthians, o “filme” se repetiu: o Palmeiras abriu vantagem por 1 a 0 no primeiro jogo, mas foi derrotado na partida de volta mais uma vez. O sucesso nos pênaltis não se repetiu, então o rival foi campeão paulista.
Sem confiança, o Palmeiras passou a vacilar dentro de 90 minutos também. Diante do Boca Juniors, pela Copa Libertadores, após uma atuação fraca, o time até conseguiu um gol aos 44min do 2º tempo, com Keno. Mas uma falha defensiva, dois minutos depois, resultou em um empate decepcionante.
Contra o Botafogo, a distância de tempo entre os gols foi maior. O Palmeiras marcou aos 8min do 2º tempo e só levou o empate aos 37min. Durante esse tempo, o Verdão recuou aos poucos e perdeu o controle da posse de bola. O gol saiu em uma jogada aérea confusa, mas é possível dizer que foi resultado de falhas anteriores – tanto no ataque, quando o time perdeu chances de “matar” o jogo, quanto na defesa, que passou a marcar de forma passiva.
Agora o Palmeiras terá 5 dias livre para detectar o que tem gerado esse problema. Pode ser uma questão física ou apenas psicológica. Mas é algo que precisa mudar para o confronto contra o Internacional, no próximo domingo (22), no Allianz Parque.
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