Papa ganha camisa do Flamengo no Vaticano, sorri e faz alegria da torcida rubro-negra; veja vídeo
Flamenguista chegaram a comentar nas redes sociais que agora o time carioca será campeão do Campeonato Brasileiro: ‘Ninguém segura mais’
O papa Francisco foi presenteado nesta quarta-feira, 22, com uma camisa do Flamengo. A entrega acontece após a realização da audiência geral semanal na Praça de São Pedro, no Vaticano. Presentes como esse não são novidades, porque é comum que fiéis entreguem camisas de seus respectivos times ao pontífice. Do Flamengo mesmo, o argentino já chegou a receber em outras três oportunidades. Em abril de 2013, ele foi presenteado pelo então presidente do clube, Márcio Braga. Em julho do mesmo ano, recebeu a camisa das mãos do ídolo Zico. Já em 2014, durante passagem pelo Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa também foi presenteado por torcedores. Nas redes sociais, um torcedor, identificado como Jr.Cardoso, que alega ser o responsável pelo presente, escreveu no X (antigo Twitter): “Que prazer poder dar um presente ao Papa Francisco!!! Sendo uma camisa do Flamengo, então… incrível!!!”. A entrega da camisa do Flamengo ao pontífice gerou uma série de comentários nas redes sociais em decorrência da repercussão que o vídeo teve. “Agora vai ou ferrou de vez”, escreveu um internauta. “Estamos precisando, mesmo, de toda a reza possível!”, disse outro. “As freiras e o papa estão com a gente, ninguém segura mais!”, escreveu outro. Vários torcedores inclusive ficaram confiantes que o episódio desta quarta possa trazer sorte ao time e levá-lo ao título do Campeonato Brasileiro. Flamengo atualmente está na sexta posição com 57 pontos, a cinco a menos que o atual líder da competição, o Palmeiras. O time carioca, contudo, tem um jogo a menos que os paulistas.
Que prazer poder dar um presente ao Papa Francisco!!!
Sendo uma camisa do @flamengo, então… incrível!!! pic.twitter.com/nt45hJcDFJ— Jr. Cardoso (@pccardosojr) November 22, 2023
Além do contato com os fiéis que estavam no local, Francisco, de 86 anos, revelou, ao final da audiência, que recebeu e se reuniu, de maneira separada, com parentes de reféns israelenses em Gaza e de presos palestinos em Israel, e destacou que os dois lados estão “sofrendo muito”. “As guerras fazem isto, mas aqui nós fomos além das guerras. Isto não é uma guerra, isto é terrorismo”, acrescentou, sem especificar se fazia referência aos ataques do Hamas em 7 de outubro contra Israel, à operação israelense efetuada como resposta ou a ambas. O Vaticano explicou na semana passada que, com os encontros privados, “de natureza exclusivamente humanitária”, o bispo de Roma pretendia mostrar sua “proximidade espiritual”. Rachel Goldberg, que teve o filho Hersh Goldberg-Polin, 23 anos, sequestrado pelo Hamas, disse que tem esperança na “grande influência” do papa. “Ele é muito respeitado no mundo muçulmano, no mundo judaico, independente da confissão. Acredito que quando ele fala, o mundo escuta de verdade”, declarou em uma entrevista coletiva em Roma, ao lado de outras famílias, após o encontro com o papa, que durou quase 20 minutos. As famílias pedem permissão de acesso à Cruz Vermelha aos reféns.
“Acreditamos que o Santo Padre tem a influência necessária no mundo para que isto aconteça”, afirmou Goldberg. Israel e o movimento islamista palestino Hamas anunciaram nesta quarta-feira um acordo que permitirá a libertação de pelo menos 50 reféns israelenses e de presos palestinos, durante uma trégua de quatro dias na Faixa de Gaza, após semanas de bombardeios incessantes. Durante a trégua, o Hamas libertará 50 mulheres e crianças que foram sequestradas na ofensiva de 7 de outubro no sul de Israel. Nos ataques, executados de maneira surpreendente e coincidindo com o final de um feriado judaico, o Hamas matou 1.200 pessoas, a maioria civis e de todas as idades. As vítimas foram baleadas, queimadas vivas ou mutiladas. Os combatentes do grupo islamista também sequestraram 240 pessoas. Israel declarou guerra ao Hamas e, desde então, bombardeia de modo incessante a Faixa de Gaza, que está sob cerco total. Segundo o movimento islamista, que governa o território, os ataques israelenses mataram mais de 14.000 pessoas, a maioria civis e incluindo milhares de crianças.
*Com informações da AFP
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