Presidente da Argentina culpa organizada do River por ataque e classifica episódio como ‘vergonhoso’

  • Por Jovem Pan
  • 26/11/2018 19h18
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Reprodução Twitter Macri foi enfático ao culpar torcedores organizados do River pelo episódio

Mauricio Macri, presidente da Argentina e torcedor do Boca Juniors, se manifestou nesta segunda-feira (26) sobre o ataque ao ônibus xeneize nos arredores do estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, que impediram a realização da final da Libertadores da América, marcada para acontecer no último sábado.

Em um pronunciamento de aproximadamente 10 minutos, o político classificou o episódio como vergonhoso: “Foi um dia triste, frustrante o que aconteceu no fim de semana. Não contribui em nada com o esforço que estamos fazendo para ajudar a colocar a Argentina em outro lugar. Foi embaraçoso o que aconteceu. Com certeza, envergonha todos os argentinos”.

Minutos antes do horário previsto para a disputa da segunda partida final da competição continental de clubes, parte da torcida do River armaram uma emboscada e apedrejaram o ônibus do Boca. Alguns jogadores ficaram feridos, como o volante Pablo Pérez, que sofreu lesões no olho e no braço.

Inicialmente, a Conmebol manteve o duelo para sábado, alterando seu horário em duas oportunidades. Somente após um acordo entre os clubes, a entidade o adiou para domingo, quando, no entanto, decidiu suspendê-lo. Agora, uma reunião nesta terça-feira (27) deve definir o futuro da competição.

Macri foi enfático ao culpar torcedores organizados do River pelo episódio. Afinal, a violência aconteceu um dia depois de uma batida policial na casa de Héctor “Caverna” Godoy, líder da torcida Borrachos del Tablón, em que foram encontrados milhares de dólares e centenas de ingressos para a decisão. “A organizada realizou esta agressão”, garantiu.

Godoy e outros integrantes da torcida foram detidos, mas liberados momentos depois, atitude que deixou Macri irritado. “Fazem uma investigação de meses contra chefes da organizada do River e, com as provas que têm, permitem a liberação. Então, como vão relatar como ‘contravenção’ e soltar os agressores?”, questionou.

Com informações de Agência Estado

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