Presidente do Vasco admite casos de covid-19 entre jogadores testados

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2020 21h58
Reprodução/Vasco Alexandre Campello, presidente do Vasco, já se posicionou a favor da volta do futebol em diversas oportunidades

O presidente do Vasco, Alexandre Campello, admitiu nesta quarta-feira que alguns jogadores da equipe testaram positivo para a covid-19. Os jogadores, familiares e funcionários foram submetidos a testes de sexta-feira até a última segunda, 25.

Apesar de não informar o número de testes positivos, Campello contou que nem todos os resultados foram entregues ao clube.

“Nós temos alguns resultados prontos. Outros, ainda não. Isso foi feito de maneira sequencial, então, uns saem antes dos outros. Sim, tem um número de atletas que foram, sim, contaminados. Como ocorreu em outros clubes. Isso demonstra que estar em casa não impede a contaminação”, disse o dirigente vascaíno.

Os diagnosticados foram aconselhados a ficarem em casa. Monitorados pela comissão técnica, os atletas treinam em casa desde o dia 4.

“O Vasco tem como postura testar todos os atletas Com o protocolo, o nosso entendimento é de que damos mais segurança ao jogador do que ele tem em casa. Os jogadores fazem exercícios em casa, com auxilio de personal. Quem controla essas pessoas? Nós vamos testar os atletas, os familiares dele e alguns funcionários deles. E o que verificamos de cara nos exames? Não só no Vasco, mas isso é em todos os clubes. Identificamos que um funcionário de um dos nossos atletas estava contaminado. E a família do jogador não. Então, o que ia acontecer? Esse funcionário ia contaminar toda a família do nosso atleta. Com o controle, afastamos esse risco. Oferecemos ao atleta uma condição melhor do que ele tem em casa. O poder público não tem condições de oferecer isso”, afirmou o presidente.

Uma reunião entre a prefeitura do Rio de Janeiro, a Federação de Futebol do Estado (Ferj), e os clubes, definiu que os treinos físicos poderão ser retomados. Coletivos, porém, só devem voltar na próxima semana.

“Só vamos voltar com autorização. O que a gente queria era dialogar com o poder público, demonstrar o que temos de condição para oferecer. Caso contrário, o futebol só voltaria por último, afinal, não é essencial. A gente queria fazer as pessoas pensarem e analisar com o poder público”, completou Campello.

* Com Estadão Conteúdo

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