Qual o número da camisa?
Camisa ganha jogo se bem vestida. Como a do Liverpool pentacampeão europeu em meia hora na primeira partida em Anfield trucidou o melhor time do campeonato – o Manchester City de Guardiola, em noite de escolhas infelizes, e o primeiro gol em impedimento.
Quem vive de passado é que tem história e quem a refez como os Reds foram a Manchester e viraram o placar para cima dos Citizens. Com menos de 2 minutos Gabriel Jesus abriu o placar. Mais seis chances até o final do primeiro tempo, quando um gol de Sané foi mal anulado e o City ainda perdeu Guardiola expulso pela reclamação justa. Mas desmedida.
O que era para ser 2 a 0 ficou no esquálido 1 x 0. O ousado 3-1-3-3 inicial virou um 4-3-3 com Fernandinho como zagueiro e o zagueiro Laporte como lateral. A única chance do City na segunda etapa que precisava ao menos de dois gols foi um tiro do improvisado. Em apenas três contragolpes o excelente Fab Three fez a diferença. Salah empatou em grande toque depois da correria de Mané. E Firmino desempatou com categoria depois de roubar mais uma bola do delivery de Otamendi.
Camisa passou. Pesou. Mas tem muito de Klopp a classificação.
Como tem muito do futebol o que fez a Roma contra outra equipe que joga muito bem a Liga nacional. Roma que perdera para Messi e bela companhia por 4 a 1 em Barcelona. Roma que a própria torcida costuma dizer que dá umas romadas na hora de decidir.
Até uma bola esticada para Dzeko (o único a marcar mais de 50 gols na Alemanha, Inglaterra e Itália) marcar o primeiro. Sofrer o pênalti convertido por De Rossi. E vibrar com o terceiro de cabeça de Manolas. Zagueiro que havia feito gol contra na Catalunha. Como De Rossi havia feito um golaço contra no jogo de ida.
O que houve?
Não tenho a menor ideia. Mas quem viu o jogo como o companheiro Vitor Sergio Rodrigues do Esporte Interativo disse que poucas vezes na vida viu classificação tão merecida.
Palmas para a Roma. E para esse esporte sem favoritos.
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