“Raí conhece o São Paulo e deve fazer grande trabalho”, aposta ex-companheiro
A possibilidade de Raí substituir Vinicius Pinotti e assumir a direção de futebol do São Paulo não anima apenas a torcida tricolor. Companheiro do camisa 10 no histórico time comandado por Telê Santana no início dos anos 90, o ex-goleiro Marcos Bonequini aprova a contratação do ídolo como homem-forte do futebol são-paulino.
“Eu vejo com muitos bons olhos a possibilidade de o Raí comandar o futebol do São Paulo”, afirmou Bonequini, em entrevista exclusiva a Bruno Prado que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan. “A história dele no futebol fala por si só. Além de ter sido um grande jogador dentro de campo, o Raí sempre teve uma cabeça muito diferenciada.”
O ex-camisa 10 deve ser anunciado pelo presidente Leco nos próximos dias. Pesa a favor dele a idolatria que possui junto à torcida, é claro, mas também o fato de ter bom trânsito dentro do clube – Raí já foi coordenador do São Paulo em 2002 e vinha atuando no Conselho de Administração do clube.
“Para mim, o Raí é um grande conhecedor de futebol, sem falar na identificação que tem com o São Paulo”, destacou Bonequini. “Ele conhece muito bem o clube, e isso não é força de expressão. Fiquei muito feliz de saber que ele pode ocupar esse cargo. Tem tudo para fazer um grande trabalho e conduzir o São Paulo de volta ao caminho dos títulos.”
A receita, segundo o ex-goleiro, é uma só. “Para 2018, o São Paulo tem de fazer um bom planejamento… Olhar com carinho para base e não desmanchar o time durante o ano. Eu tenho certeza de que, com um ex-jogador como o Raí tendo autonomia na direção do futebol, com a cabeça que ele tem, o São Paulo começa a dar um novo salto para retornar ao lugar de onde não deveria ter saído.”
Entre idas e vindas, Marcos Bonequini, 47 anos, foi goleiro do São Paulo de 1988 a 1997. Eterno reserva de Zetti, viu de perto o surgimento de Rogério Ceni e fez parte do histórico time comandado por Telê Santana no início da década de 1990 – em nove anos de São Paulo, foi campeão brasileiro (1991), tricampeão paulista (1988/1991/1992), campeão da Libertadores (1992), bicampeão mundial (1992/1993) e campeão da Copa Conmebol (1994).
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