Renato Gaúcho admite sufoco, mas exalta: “o que vale é a vaga na final”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/11/2017 11h57
Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação Renato Gaúcho, grêmio O técnico Renato Gaúcho levou o Grêmio à sua quinta final de Libertadores

O técnico Renato Gaúcho admitiu que o Grêmio passou um certo sufoco para confirmar a sua classificação à decisão da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira, em sua arena em Porto Alegre, onde acabou sendo derrotado por 1 a 0 pelo Barcelona de Guayaquil, mas assegurou sua participação na luta pelo título por ter vencido o confronto de ida, em Equador, por 3 a 0.

O treinador deixou em segundo plano o fato de que o time gremista esteve bem longe de repetir a grande atuação que exibiu em solo equatoriano, mas ressaltou que o mais importante foi fazer valer a vantagem obtida fora de casa.

“São 180 minutos (de jogo no mata-mata). O Grêmio conseguiu uma belíssima vantagem no Equador e talvez a equipe se acomodou um pouquinho por causa do resultado… Hoje perdemos por 1 a 0, mas o que vale é o resultado final. Não fizemos uma boa partida, a gente tem consciência disso”, admitiu o comandante, em entrevista coletiva, na qual também voltou a valorizar a boa campanha do Barcelona nesta Libertadores.

“O adversário veio para cá sabendo que precisava do resultado (elástico para ir à final) e não à toa eliminou o Palmeiras (nas oitavas de final) e o Santos (nas quartas). O Grêmio soube se defender. Não adianta ‘dar voltinhas’, falando isso ou aquilo. O Grêmio está na final da Libertadores e ponto”, completou o treinador.

Renato também qualificou a classificação gremista como “sofrida” e lembrou que agora precisará se recuperar de um “cansaço mental” que este mata-mata impôs a ele e ao próprio time gremista, que agora enfrentará o Lanús, da Argentina, na decisão da competição continental. A partida de ida da final será no próximo dia 22, em Porto Alegre, enquanto a de volta ocorrerá uma semana depois, em Lanús, que fica na Grande Buenos Aires.

Ao ser questionado sobre o confronto, Renato negou que o Grêmio entre nesta decisão como favorito, apesar da maior tradição do time gaúcho, campeão da Libertadores em 1983 e 1995 e vice-campeão em 1984 e 2007. O treinador também evitou ficar falando muito sobre a final e ressaltou que o importante agora é comemorar a presença da sua equipe na luta pelo título, independentemente de a atuação do time não ter sido boa como foi no confronto de ida das semifinais.

“Uma equipe não vai jogar sempre bem. O espetáculo, se vier, ótimo. Mas quero a classificação. O que vale mais, classificação ou show? Eu vou repetir a noite toda: o Grêmio está na final, junto com o Lanús, e os dois estão de parabéns”, ressaltou.

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