Respeito
O maior goleiro de todos os tempos foi expulso na provável última partida do único torneio que ele não conquistou em lance discutível, aos 48 do segundo tempo. Minutos depois, Buffon e o cara que mais fez gols nele, na Europa e no Real Madrid, o abraça como deveriam ser os amigos de todas as cores e credos.
Rivais, não inimigos.
Adversários, não intolerantes.
Buffon e Cristiano podem ser escalados entre os 11 de todos os tempos. E em todos os campos e tempos ainda ouviremos o que o Santiago Bernabéu aplaudiu entre o pênalti discutível (que eu marcaria ainda em dúvida) e a cobrança indiscutível de Cristiano. O Madrid precisando daquele gol para evitar a prorrogação, e o torcedor merengue reconhecendo o talento que estava expulso e seria um obstáculo a menos para o madridismo. Quase que retribuindo o aplauso juventino em Turim para a bicicleta de Ronaldo, na ida. O futebol respira quando a arquibancada respeita quem inspira e transpira como esses caras.
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