Ronaldinho pode sair do Paraguai, mas optou por ficar no país, diz advogado

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2020 20h42
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Nathalia Aguilar/EFE Ronaldinho e Assis deixam o Ministério Público do Paraguai

O advogado encarregado do caso de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, afirmou que o ex-jogador decidiu permanecer no Paraguai até que o processo judicial contra ele seja resolvido. O craque foi detido na noite de quarta-feira em Assunção com documentos falsos.

Ronaldinho prestou depoimento ao Ministério Público do Paraguai por várias horas nesta quinta-feira. Depois do testemunho ao promotor Federico Delfino, e e o irmão embarcaram rapidamente em uma van que esperava em frente à sede do Ministério Público em Assunção, no Paraguai.

Marín alegou que a dupla não está impedida de deixar o país, mas decidiu não retornar ao Brasil até que a situação seja resolvida. Ele afirmou ainda que os documentos falsos que estavam com Ronaldinho e Assis foram entregues pelo empresário Wilmondes Sousa Lira ainda no Brasil. “Não me lembro da data, mas cerca de 20 a 30 dias atrás”, contou. Lira foi preso na quarta-feira a noite.

Marín insistiu várias vezes que Ronaldinho não usaria o cartão de identidade e passaporte paraguaio “porque não precisa deles”. “Eles têm seus documentos atuais sem restrições. Quando ele (Ronaldinho) chegou no meio da multidão no aeroporto, uma pessoa identificada pediu seu passaporte, ele entregou e depois o que todo mundo sabe o que aconteceu”, afirmou. “Ronaldinho não solicitou e não administrou esses documentos. Ele os recebeu enquanto estava em casa e não forneceu nenhuma informação ou fotografia para a preparação dos documentos”, acrescentou.

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